Candidato à presidência do Benfica assegurou que José Mourinho "é o treinador para resultados imediatos".
O candidato à presidência do Benfica João Diogo Manteigas afirmou esta quarta-feira que o clube necessita de "recomeçar do zero" ao "liderar, ganhar e impor respeito nos outros", assegurando que José Mourinho "é o treinador para resultados imediatos".
"O sentimento que os benfiquistas têm tido é deplorável. Detesto este sentimento de derrota. Já ninguém está habituado a um Benfica que lidera, ganha e impõe respeito aos outros. Parece que terminou, mas não pode ser um ponto final. Tem de recomeçar do zero e é isso que queremos", disse o advogado, em declarações aos jornalistas após a apresentação dos órgãos sociais que compõem a sua lista concorrente ao ato eleitoral de 25 e outubro.
João Diogo Manteigas, que completou esta quarta-feira 43 anos, garantiu que os contratos do clube são "para cumprir" e, por isso, José Mourinho "tem todas as condições para ser o treinador" dentro do seu projeto, "pelo menos até ao final desta temporada".
"A direção do Benfica tem de proteger José Mourinho, que foi contratado também para ser o diretor de comunicação da direção. Não foi justo na sua consideração relativamente às eleições, pois os atletas não têm essa sensibilidade, para depois se repercutir na exibição dos atletas. Lamento que José Mourinho o tenha feito. A direção é que tem a culpa, pois deve estruturar a argumentação de José Mourinho. A preocupação dele deve ser o jogo no [Estádio do] Dragão e estar perto de [Richard] Ríos", argumentou.
João Diogo Manteigas voltou a explicar o que aconteceu na Assembleia Geral (AG) de sábado, na altura da suspensão quando o ex-presidente e também candidato Luís Filipe Vieira se preparava para discursar, gerando-se confusões entre sócios.
"Os sócios já não querem que um ex-presidente volte, estão tristes pelo presente e com medo do regresso ao passado. A manifestação, completamente orgânica e sem um causador, foi uma resposta aos receios que têm. Independentemente do sócio, tem de se ouvir e houve uma parte das pessoas que não deixou. Foi o único problema, mas foi resolvido. O sócio falou e foi-se embora. É a prova de que só foi ali para causar aquele distúrbio. Este sócio não quer o bem do Benfica", apontou.
Manteigas considerou ainda "um ato normal de gestão" a pretensão de fazer uma auditoria forense a todo o Grupo Benfica, caso seja eleito como o 35.º presidente das 'águias', e criticou os líderes de Sporting e FC Porto, por declarações recentes.
"Faço um apelo para que todos os candidatos parem de se atacar uns aos outros, pois os verdadeiros rivais estão lá fora. O presidente do FC Porto atacou Reinaldo Teixeira [presidente da Liga de clubes], o presidente do Sporting teve as considerações de arbitragem, o Sporting passeou na Amoreira [com o Estoril Praia] e um árbitro empurra um jogador do Marítimo em Alcochete [com o Sporting B]. Tenho pena que o Benfica não consiga responder à altura", lamentou o advogado.
Dessa forma, Manteigas diz que "não é com comunicados" que o Benfica resolve o problema, mas sim "a liderar: "É chegar à Liga e não permitir que Villas-Boas fale mal do presidente e que Varandas fale mal do desporto português, a atacar todos. Isso só acontece porque o Benfica não tem liderança. É a principal força motriz desportiva do país e tem de mandar. Tem de haver respeito e ninguém, neste momento, está a respeitar o Benfica. Deve-se à ausência e falta de capacidade da atual direção".
As eleições do Benfica estão marcadas para 25 de outubro, sendo já conhecidos seis candidatos, que terão de oficializar as respetivas listas até 10 de outubro: o atual presidente, Rui Costa, e o anterior, Luís Filipe Vieira, bem como João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho.
No escrutínio de há quatro anos, Rui Costa foi eleito presidente do Benfica com 84,48% dos votos, contra os 12,24% de Francisco Benítez, no ato eleitoral mais concorrido da história do clube benfiquista, com 40.085 votantes.
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