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Ana acusada de terrorismo

"Carolina não é nenhuma santa mas a Ana Curado veio provar-me que, afinal, ela não é tão má assim". Joaquim Salgado analisou desta forma as suas filhas, ontem, num depoimento prestado no Tribunal de São João Novo, no Porto, no julgamento em que Carolina divide o banco dos réus com o ex-companheiro Pinto da Costa.

26 de novembro de 2009 às 00:30

De relações cortadas com Ana – que voltou a mudar de versão, desta vez ilibando Pinto da Costa das acusações de agressão a Carolina –, Joaquim garantiu que a filha tem atormentado a vida aos que lhe eram mais próximos: "Acuso Ana Curado de fazer terrorismo com a família, através destas mentiras que tem contado."

O pai de Carolina – arguida que ontem faltou por ter contraído gripe A, tal como o CM avançou – lembrou ainda um episódio em que Ana estaria internada quando duas mulheres pediram auxílio a Joaquim. "Estavam preocupadas porque Ana estaria a ser coagida para mudar os depoimentos", sublinhou, falando até numa solicitação que a sua filha terá feito a uma dessas amigas. "Pediu para contactar La Salete Santos, do Coração da Cidade", disse ainda, interrompido pelo juiz, por se tratar de tema exterior ao processo.

Também ouvida foi Felícia Cabrita, que entrevistou Carolina em 2006. Aliás, a cassete dessa conversa deverá ser junta aos autos. A jornalista descredibilizou a arguida, apontando-lhe várias contradições. "Este é um processo carregado de ódio", rematou.

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