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Artigo exclusivo

Grupo ‘francês’ entrega bens por drone e causa alarme nas cadeias

Drones transportam sacos, presos com fios de nylon, que levam até às janelas das celas telemóveis, tabaco e droga, entre outros produtos.

26 de outubro de 2025 às 01:30

Um grupo organizado, conhecido no universo prisional por “franceses”, é responsável por centenas de entregas ilícitas, feitas nos últimos meses, através de drones, a reclusos que se encontram nas cadeias portuguesas. Ao CM, fonte próxima de um destes reclusos, que se mantém detido a cumprir pena, e admite ter sido “cliente” do grupo, explica que os “franceses” são “contratados por prisioneiros para transportarem, até ao interior das cadeias, telemóveis, cartões SIM, tabaco e estupefacientes”. O CM sabe que cada “serviço” custa entre os três e os quatro mil euros. A maioria das vezes, o dinheiro é angariado “através de coletas” que reúnem “três ou quatro reclusos”. A mesma fonte confirma, ao CM, que o grupo será “aparentemente formado por [nacionais] franceses” que “trabalham em Portugal e não só”. “Em cada ocasião, o drone faz, no máximo, quatro viagens ao interior da cadeia, para não correr riscos de ser avistado ou o controlador localizado”, explica. Conseguir estabelecer contacto com estes “franceses” parece ser “muito fácil”. “Este é um meio pequeno. O grupo gravita as cadeias. Se houver dinheiro, é tudo muito fácil”, diz.

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