A troco de bilhetes para jogos de futebol e outras ofertas aceleraram procedimentos de legalização de jogadores e familiares apresentados pelo FC Porto". Assim se lê no despacho de arquivamento do DIAP do Porto das suspeitas de corrupção no Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). Embora tenho ficado provado que os funcionários do SEF agiram fora do exigido na lei, o DIAP considera que apenas obedeceram a "uma prática institucionalizada a nível nacional, no SEF", no que se refere a atletas estrangeiros.
O "comprometimento" entre Hugo, funcionário do FC Porto, e elementos do SEF chegava até à entrega de camisolas, mas o DIAP crê que não houve dolo na autorização dos vistos, sempre pedidos pelos dragões no Consulado de Portugal, em Vigo, Espanha.
Mas há outros aspectos no inquérito levado a cabo após denúncia anónima. Leandro do Bonfim, Ibson, Cléberson, Cláudio Pitbull e Anderson jogaram oficialmente pelo FC Porto – então, tinha também equipa B – quando "não estavam habilitados com o adequado título jurídico". Isto porque os brasileiros actuaram pelos dragões quando tinham vistos de curta duração e esperavam pelo vistos de residência. O FC Porto pagou diversas contra-ordenações, a maior quantificada em 10 506 euros.
O caso de Anderson, agora atleta do Manchester United, traz outro aspecto curioso. Chegou ao FC Porto (ordenado de 33 mil euros) ainda menor, pelo que se tornou urgente providenciar um emprego de cozinheira (369 euros) para a mãe do brasileiro. "Só acredita quem quer", diz o DIAP, sem dúvidas sobre a falsidade do contrato.
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