Leão foi capaz de emperrar a máquina da águia, mas cometeu demasiados erros e, num deles, sofreu um golo.
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Um monumental golo de livre direto de Bruno Fernandes manteve esta quarta-feira as esperanças do Sporting em chegar à final da Taça de Portugal, num embate emotivo, mas nem sempre bem jogado, em que o Benfica ganhou por 2-1. Na segunda volta, em Alvalade, basta aos leões vencerem a partida sem sofrer golos para eliminarem os encarnados.
Depois da ‘sova futebolística’ que apanhou no domingo, o Sporting apareceu com um onze renovado - Luiz Phellype, Jovane, Acuña e Ilori renderam Bas Dost, Raphinha, Nani, Jefferson e André Pinto - e durante largos minutos foi capaz de emperrar a máquina do Benfica que se limitou a trocar Odysseas por Svilar e Salvio por Rafa. E, nos minutos finais, o leão empurrou mesmo o opositor para a sua defesa.
O jogo começou feio, com a equipa de Keizer bem arrumada no terreno a impedir linhas de passe às águias que pudessem apoquentar Renan.
Só que, quando recuperava a bola, o Sporting cometia erros atrás de erros, o que permitia contragolpes venenosos ao Benfica. No primeiro, um erro de Bruno Fernandes permitiu a Seferovic visar a baliza adversária, com a bola a sair para canto desviada por Coates. No segundo erro grave, os encarnados abriram o marcador.
Gudelj perdeu a bola, Salvio galgou terreno, deu a Pizzi que de imediato soltou para Gabriel entrar na área e rematar para o 1-0. Renan foi mal batido, pois hesitou na saída e não foi lesto a desviar a bola da baliza.
Seguiram-se longos minutos de mau futebol. O Sporting porque não sabia o que fazer à bola e o Benfica por não ter espaços e João Félix não estar a carburar como no último dérbi. Antes do intervalo, destaque apenas para a primeira jogada ofensiva digna desse nome do Sporting, culminada com o primeiro remate com perigo, por Bruno Fernandes (à figura de Svilar), após bom entendimento entre Luiz Phellype e Jovane.
A segunda parte foi mais emotiva e a qualidade do futebol subiu uns furos. O Sporting entrou mais pressionante e teve uma flagrante ocasião, desperdiçada por Wendel: isolado por Acuña atirou ao lado.
O Benfica respondeu de imediato por Rúben Dias: solto na área cabeceou para as mãos de Renan. Este lance agigantou a equipa de Bruno Lage que chegou ao 2-0, num golo na própria baliza de Tiago Ilori, ao tentar desviar um remate de João Félix. Os leões reagiram e Wendel voltou a desperdiçar uma boa ocasião: em posição frontal, na área, rematou ao lado.
Faltavam pouco mais de 15 minutos, tempo que o Sporting aproveitou para, com mais precisão no passe e na receção, cair em cima do Benfica, que, neste período, apostou no contra-ataque: teve um remate cruzado de Grimaldo que Cervi não desviou para a baliza por centímetros.
O leão chegou ao 2-1 no livre de Bruno Fernandes e, na parte final, cercou literalmente a área adversária. A bola andou mais nos domínios de Svilar, mas faltou sempre alguém a dar a estocada decisiva.
Jogo da segunda mão realiza-se no dia 2 de abril
Na outra meia-final o FC Porto recebe o Sp. Braga no dia 26 deste mês, no jogo da primeira mão. O segundo jogo realiza-se na cidade dos arcebispos, no dia 2 de abril.
A final terá lugar no Estádio Nacional no dia 26 de maio.
ANÁLISE
O golão de Bruno
Bruno Fernandes acabou mesmo por ser o melhor jogador do Sporting, apesar de ter feito vários passes errados. Contudo, o sensacional golo que marcou na transformação de um livre direto a quase 30 metros da baliza ‘varreu’ o que de menos bom tinha feito até aí.
Qualidade do futebol
Benfica e Sporting têm obrigação de jogar mais e melhor futebol. Ontem, só a espaços apareceram bons momentos de alguns executantes. Na maior parte do tempo, contudo, a bola foi muito maltratada. Sobretudo por parte do Sporting, no capítulo do passe e da receção.
Trabalho razoável
Luís Godinho fez um trabalho razoável na 1ª parte, mas permitiu que as suas decisões fossem discutidas, sem mostrar cartões. Na 2ª parte, acertou num lance de Diaby (caiu na área e não foi penálti), mas marcou uma falta sobre Svilar na área do Benfica que não existiu.
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