"Sem os clubes, não estaríamos aqui", reforçou presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) salientou esta quarta-feira o papel dos clubes portugueses, "que investem em infraestruturas de excelência", na decisão da UEFA em escolher Lisboa para acolher a inédita Liga dos Campeões 'a oito'.
"Os clubes investem em infraestruturas de excelência e mantêm-nas a alto nível, não apenas os seus estádios, mas também os seus centros de treino, que tão relevantes vão ser nesta inédita final a oito", disse Fernando Gomes, no Palácio de Belém, onde uma comitiva foi recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Sem os clubes, não estaríamos aqui", reforçou.
Fernando Gomes frisou que a "'Champions' acontece em Portugal em 2020 porque o país e as suas autoridades foram capazes, num esforço conjunto com os portugueses, de manter a pandemia de covid-19 num nível controlado, usando a verdade como arma e a ação rápida como regra".
O líder federativo destacou também como fator para a UEFA ter escolhido Lisboa a rápida resposta do Governo português e do seu primeiro-ministro, António Costa, "ao apelo da Federação".
"Essa celeridade foi muito importante para superar candidatos com peso político muito relevante na cena internacional", disse.
Fernando Gomes salientou ainda o "peso político absoluto do Presidente da República desde o minuto um: disponível para tudo, para conversas nacionais e internacionais, foram muitas as conversas telefónicas e outras pessoais, aqui em Belém, em que a sua energia nos deu alento para intermináveis horas de reuniões com a UEFA".
Gomes revelou ainda a "exigência incalculável" que implicou a garantia de todas as condições e destacou a capacidade hoteleira de Lisboa como outro dos motivos para a capital portuguesa ter vencido a corrida.
A cidade do Porto (Estádio do Dragão) foi preterida em detrimento de Budapeste para acolher a Supertaça Europeia deste ano, mas o presidente da FPF revelou já ter garantido ao presidente da câmara municipal do Porto, Rui Moreira, que a cidade vai acolher uma nova final europeia até 2026, depois da organização da final da Liga das Nações, em 2019.
Fernando Gomes disse ainda que, "antes de alguém sequer pensar neste modelo, houve quem o propusesse, ainda em abril".
"A 'Champions' de 2020 vem para Portugal porque a FPF tem nos seus quadros pessoas que já lideram a organização de mais de 10 finais um pouco por toda a Europa, facto incapaz de ser igualado por qualquer outra federação europeia", e ainda pelo trabalho cívico e coletivo" dos portugueses.
"Quando os portugueses deixam de lado invejas e lutas estéreis, quando o coletivo entende que ganhar não é um trabalho solitário, dias como o de hoje acontecerão mais vezes", disse.
O Comité Executivo da UEFA decidiu hoje que Lisboa vai ser o palco para o desfecho da edição de 2019/20, com uma inédita 'final a oito', em eliminatórias apenas com um jogo, nos estádios da Luz e José Alvalade, entre 12 e 23 de agosto.
A 'casa' do Benfica vai ser o palco da final, em 23 de agosto, em detrimento do Estádio Olímpico Ataturk, em Istambul, na Turquia, depois de os jogos das meias-finais, em 18 e 19, e dos quartos de final, entre 12 e 15, nos dois recintos lisboetas.
O Estádio do Dragão, no Porto, que deixou de receber a Supertaça Europeia, e o Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, estão como hipóteses de locais para os restantes jogos da segunda mão dos oitavos de final, em 07 e 08 de agosto, caso não sejam disputados nos recintos dos clubes anfitriões.
A 'casa' do Sporting não recebe um jogo dos quartos de final da principal competição de clubes europeia desde 1982/83, quando os 'leões' foram eliminados nesta fase pelos espanhóis da Real Sociedad, na antecessora Taça dos Clubes Campeões Europeus.
Nessa eliminatória, o Sporting venceu a primeira mão, por 1-0, ainda no antigo Estádio José Alvalade, com um golo de Manuel Fernandes, mas foi derrotado em San Sebastián, por 2-0.
Mais recente foi a última vez que o recinto 'encarnado' recebeu um jogo dos 'quartos', em 2015/16, quando o Benfica 'caiu' perante o Bayern Munique, com um empate 2-2 na segunda mão, depois da derrota por 1-0 em solo alemão.
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