Dragão nem precisou de dois minutos para chegar ao primeiro de cinco golos.
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Uma resposta de topo. O FC Porto recuperou a liderança no campeonato nacional com um verdadeiro festim de golos, curando, exatamente na mesma medida, a ressaca da tragédia europeia. O Rio Ave, agarrado ao seu processo, foi o adversário ideal e nem dois minutos levou a sofrer o primeiro golpe daquilo que seria um combate desigual.
Consequências imediatas do desaire europeu: Iker voltou à baliza, Reyes no banco e Otávio viajou da titularidade até à bancada. Sérgio Conceição avisou que este era um momento para campeões e a reação não demorou. Nem dois minutos tinham passado e, na sequência de uma jogada construída à esquerda, Sérgio Oliveira atira para golo. Era a calmia após a tempestade.
Sempre fiel ao estimado processo, esquecendo um pouco as características do adversário, o Rio Ave foi permitindo espaço nas costas da defesa, a profundidade a que Marega e Soares chamam um doce. Depois de assistir para o 1-0, Tiquinho marcou o segundo, numa cabeçada fulminante a canto de Alex Telles.
Festejou a imitar que jogava consola e, de facto, melhor só a um nível virtual. Aos 34’, Marega surgiu isolado e até decidiu passar ao lado, mas Marcelo, infeliz, desviou para autogolo e 3-0. Tudo feito. Barriga cheia antes do intervalo.
E foi de barriga cheia que os dragões adormeceram no regresso do descanso. Altura para Iker mostrar o seu valor. Nada de assustador. Quando o FC Porto acelerava, o Rio Ave desfazia-se. Alex Telles assistiu Marega para o 4-0 e, num lance com intervenção do VAR, Soares assinou a mão-cheia. Deu até para estrear Dalot e poupar jogadores. Líder em festa.
ANÁLISE
Resposta de campeões
A equipa respondeu ao apelo de Sérgio Conceição de que era um momento para campeões. Ainda nem dois minutos volvidos e os dragões já estavam na frente do marcador. Soares marcou mais dois golos, Alex Telles fez outras tantas assistências.
Condenados no processo
Custa a perceber a insistência numa ideia de processo de jogo sem qualquer adaptação ao adversário. O Rio Ave, mais uma vez, perdeu bolas junto à área, permitiu espaço nas costas da defesa e, em resumo, foi um doce para os azuis-e-brancos.
Ajuda do VAR evitou pior
Soares é derrubado quando fica isolado e em situação frontal, pelo que o vermelho seria mais acertado. Lance do 5-0 foi uma confusão. Há penálti sobre Hernâni e Soares marca, de seguida, em jogo. O golo foi mal anulado e o VAR retificou a decisão.
"Se escolher não há maldade"
"Houve jogos em que o Sá não esteve tão bem e manteve-se. Achei que neste período era importante a experiência de alguns jogadores, especialmente neste momento, depois dessa derrota na Champions. Tem a ver com a qualidade, claro, não é só com a experiência...", reforçou o técnico, que deixou uma promessa para a 2ª mão dos oitavos de final após a goleada sofrida na 1ª.
"Foi uma noite que queremos esquecer e vamos provar, num futuro próximo frente ao Liverpool, que a diferença não é assim tão grande", garantiu.
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