Michelle Larcher de Brito voltou nesta quarta-feira ao topo do ténis mundial, quatro temporadas depois de se afirmar no circuito feminino e de se tornar na primeira portuguesa a entrar no quadro principal de um Grand Slam.<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 12.5pt 0pt 0cm">
Nascida Micaela Carolina Larcher de Brito, a 29 de janeiro de 1993, cedo fez do ténis a sua vida. Filha de António Larcher de Brito, um português de Angola, e de Caroline, uma sul-africana, Michelle ainda mal andava quando o pai a levou a dar os primeiros toques de uma carreira que teria o seu momento mais decisivo aos nove anos, quando toda a sua família se mudou para a Florida para que a pequena menina-prodígio pudesse frequentar a famosa academia de Nick Bollettieri, onde despontaram muitos talentos, como Andre Agassi e Maria Sharapova, que hoje eliminou na segunda ronda de Wimbledon.
O ‘guru’ do ténis norte-americano orientou os seus passos até 2007, altura em que trocou o circuito ITF junior, em que conquistou três torneios, pelo circuito júnior da WTA, já depois de ser a mais nova de sempre a vencer o Eddie Herr Championship de sub-16 aos 12 anos.
Com meros 14 anos, chegou aos quartos-de-final de singulares de Roland Garros e aos de pares em Wimbledon, antes de tornar-se na segunda jogadora mais jovem de sempre a vencer o Orange Bowl.
Em 2007, tornou-se na primeira portuguesa a jogar uma meia-final de um torneio ITF de 75 mil dólares, em Albuquerque, nos Estados Unidos, mas foi a temporada seguinte que a trouxe para a ribalta do ténis mundial.
A 28 de março de 2008, derrotou a número 16 mundial, Agnieszka Radwanska, na segunda ronda do torneio de Miami, naquela que foi a sua primeira vitória de projeção global. Com o mundo a conhecer finalmente o seu nome, Michelle Larcher de Brito enfrentou a poderosa Serena Williams, saindo derrotada, não sem antes dar luta, por 4-6, 6-3 e 6-2.
O ano de 2009 foi o da afirmação da fã de Martina Hingis, Monica Seles e Rafael Nadal: em Roland Garros, tornou-se a primeira portuguesa a conseguir aceder ao quadro principal de um Grand Slam, facto que adquiriu ainda mais significado com a caminhada até à terceira ronda do torneio francês e com a ascensão ao 76.º lugar da hierarquia mundial.
A sua performance valeu-lhe um ‘wild card’ para Wimbledon, onde não foi além da segunda ronda, tal como no Open dos Estados Unidos, e vários artigos na comunicação social, devido aos seus gritos estridentes, que valeram, inclusive, o estatuto de mais barulhenta do circuito feminino, assim como críticas das suas adversárias.
Tidas como decisivas para a sua definitiva afirmação no circuito, as temporadas seguintes representaram um retrocesso na carreira da portuguesa, treinada desde 2007 pelo pai, que caiu nos rankings e voltou aos torneios ITF.
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