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Novo relatório da autópsia de Maradona descarta morte súbita e não revela álcool ou drogas

Resultados laboratoriais determinaram que existiam vestígios de psicofármacos.

23 de dezembro de 2020 às 10:27

A morte de Diego Maradona continua sob investigação e a mais recente autópsia realizada ao corpo de El Pibe revela que a lenda do futebol mundial não morreu de forma súbita, mas sim num processo que terá durado entre seis a oito horas. 

Os resultados laboratoriais determinaram que não existiam vestígios de álcool ou drogas no organismo de Maradona. No entanto, foram encontrados psicofármacos como "venlafaxina, quetiapina, levetiracetam e naltrexona". A autópsia concluiu que o antigo campeão mundial não resistiu a um "edema pulmonar agudo e insuficiência cardíaca crónica exacerbada", além de uma "cardiomiopatia dilatada" que foi descoberta no coração.

"É tão importante o que apareceu quanto o que não emergiu desses testes de laboratório, que à primeira vista confirmam que Maradona recebeu drogas psicoativas, mas nenhum medicamento para as suas doenças cardíacas", afirmou, um dos investigadores do caso, ao programa 'Télam'.

Recorde-se que dias após o falecimento de Maradona, a investigação acusou Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona que o operou semanas antes, de homicídio por negligência. O caso promete continuar e dar ainda muito que falar.

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