Incidentes no jogo entre Agronomia Direito foram a gota de água. Vídeos mostram violência dentro e fora de campo.
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A direção da federação (FPR) reuniu-se de emergência e decidiu suspender o campeonato nacional, avança esta segunda-feira o Record. Em causa, segundo o comunicado divulgado pelo organismo esta segunda-feira, estão os factos ocorridos no jogo da meia-final da prova, entre o Agronomia e o Direito, "os mais graves numa série de incidentes verificados desde a primeira jornada da presente época desportiva, que incluem invasões de campo, um número recorde de castigos por agressões e ofensas, incidentes envolvendo dirigentes e público, e até uma agressão a menor que foi exemplarmente castigada".
Violência em jogo de râguebi começou no campo e alastrou às bancadas
O organismo, presidido por Luís Cassiano Neves, garante ainda ações disciplinares "contra todos os jogadores, treinadores e dirigentes, bem como contra os dois clubes", prometendo, ainda, formalizar uma "queixa-crime contra incertos, no sentido de se responsabilizar criminalmente os responsáveis pelas cenas absolutamente lamentáveis e degradantes que se verificaram nas bancadas do campo da Tapada da Ajuda".
Leia o comunicado na íntegra:
"A Direção da Federação Portuguesa de Rugby reuniu de urgência para analisar os graves acontecimentos ocorridos no dia 28 de abril de 2018, durante o jogo que opôs AEIS Agronomia ao Grupo Desportivo de Direito, a contar para a meia-final do Campeonato Nacional 1 (CN1), tendo decidido:
1 – Formalizar, junto das autoridades policiais, queixa-crime contra incertos, no sentido de se responsabilizar criminalmente os responsáveis pelas cenas absolutamente lamentáveis e degradantes que se verificaram nas bancadas do campo da Tapada da Ajuda;
2 - Participar disciplinarmente contra todos os jogadores, treinadores e dirigentes, bem como contra os dois clubes que tomaram parte na referida meia-final, no sentido de serem aplicadas todas as medidas disciplinares aplicáveis em função dos factos que forem dados como provados;
3 - Suspender, com efeitos imediatos e sem prazo, o CN1, até que (i) sejam concluídas todas as diligências de natureza disciplinar iniciadas em função da participação referida em 2, e (ii) a Direção da FPR considere estarem reunidas as condições de segurança e integridade moral e organizacional para ser retomada a competição. Infelizmente, os acontecimentos de Sábado, dia 28 de Abril, são os
mais graves numa série de incidentes verificados desde a primeira jornada da presente época desportiva, que incluem invasões de campo, um número recorde de castigos por agressões e ofensas, incidentes envolvendo dirigentes e público, e até uma agressão a menor que foi exemplarmente castigada. A extrema gravidade dos acontecimentos extravasa o mero âmbito dos regulamentos e exige medidas firmes, ainda que inéditas, no sentido de proteger a imagem do rugby português e os seus valores.
A Direção da FPR informa ainda que responderá, em tempo oportuno e de forma exaustiva, às diversas considerações que foram feitas sobre a modalidade em Portugal e, em particular, sobre a arbitragem, por diversos agentes desportivos.
Finalmente, a Direção gostaria de congratular-se com a forma como decorreu a segunda meia-final, disputada no Estádio do Restelo, entre CF Belenenses e GDS Cascais, e agradecer sinceramente a muito generosa contribuição de todos os que se disponibilizaram para arbitrar os diversos jogos que tiveram lugar esta semana, com particular destaque para Kane Hancy e Pedro Sarmento.
O Presidente da Direção,
Luís Cassiano Neves
Lisboa, 30 de Abril de 2018."
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