Clube dos Leões divulgou este domingo as suas contas dos primeiros nove meses da atual época.
O Sporting registou lucros de 30,16 milhões de euros nos primeiros nove meses da atual época, contra um prejuízo de 5,89 milhões no período homólogo precedente.
Já o volume de negócios foi o mais elevado da história do Sporting num período de nove meses, ao ascender a 156,1 milhões de euros – um aumento de 42% face aos 109,8 milhões no mesmo período da época passada.
Este crescimento é suportado pelo aumento das receitas decorrentes da venda de direitos desportivos de jogadores, explica a SAD do clube no seu relatório e contas, divulgado junto da CMVM este domingo.
Os rendimentos e ganhos operacionais decresceram 1,7 milhões de euros, o que foi explicado essencialmente pela redução do surplus da UEFA Champions League de 2017/18 pago e reconhecido em 2018/19, não existindo na corrente época.
Além disso, deu-se uma redução do passivo em 20,8 milhões de euros – sendo que 17 milhões foram de amortização de dívida bancária – para 303,9 milhões. Já o ativo total aumentou em 9,3 milhões de euros, para 310,5 milhões de euros.
Assim, no período em análise, os leões contabilizam um capital próprio positivo de 6,55 milhões de euros (em junho 2019 era negativo em 23,60 milhões).
Os gastos com pessoal decresceram cerca de 3,07 milhões de euros face ao mesmo período da época passada. "No entanto, importa referir que este decréscimo é explicado por dois efeitos contrários: i) redução dos gastos com jogadores e colaboradores em cerca de 7,7 milhões de euros e ii) aumento das indemnizações em 5 milhões de euros", sublinha a SAD.
O valor relativo às indemnizações por rescisão de contratos de trabalho desportivo ascende a 6,88 milhões de euros, "mas permitirá uma poupança líquida de cerca de 35 milhões de euros, parte significativa da qual irá reflectir-se ainda na corrente época", acrescenta.
A redução dos gastos com pessoal também provém de uma diminuição da massa salarial de jogadores e colaboradores no montante de 7,67 milhões de euros.
Verificou-se ainda uma redução das amortizações e perdas de imparidade do plantel no valor de 2,77 milhões de euros, "que está directamente relacionada com as vendas efectuadas no último mercado de verão e com as amortizações normais destes activos intangíveis".
O resultado operacional de transacções de atletas atingiu 64,42 milhões de euros, "acréscimo exponencial face ao período homólogo, resultado de vendas de direitos desportivos de 110,5 milhões de euros".
Para este volume de vendas contribuíram as vendas dos direitos económicos relativo a de Bruno Fernandes, Raphinha, Thierry Correia, Bas Dost, entre outros.
O clube dos verdes destaca, neste campo, a sua maior venda de sempre: Bruno Fernandes, por 55 milhões de euros fixos, mais 25 milhões condicionais.
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