Para reestruturar a dívida ao Novo Banco, o Sporting voltou a antecipar receitas de direitos televisivos em dezembro de 2023 transferindo créditos emergentes do contrato negociado com a NOS.
A Sporting SAD recuperou créditos de direitos televisivos por 68,8 milhões de euros (ME), anunciaram na quarta-feira os bicampeões nacionais de futebol, um dia depois de concretizarem uma emissão de 225 ME de obrigações.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os 'leões' informam que, por deliberação unânime dos obrigacionistas, foi reembolsada, na íntegra e sem encargos financeiros associados, uma operação de titularização de créditos emergentes do contrato de cessão de direitos televisivos da operadora NOS à entidade Sagasta Finance.
"Em consequência, a Sporting SAD e a Sporting Comunicação e Plataformas readquiriram a totalidade dos créditos emergentes do contrato nos vincendos até ao seu termo", notou.
Para reestruturar a sua dívida ao Novo Banco, o Sporting voltou a antecipar receitas de direitos televisivos em dezembro de 2023, transferindo créditos emergentes do contrato negociado com a NOS para a Sagasta - com a qual já tinha firmado um acordo idêntico em 2022 para comprar os Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC) detidos pelo BCP.
O vínculo com a NOS foi anunciado em dezembro de 2015, quando os 'leões' eram presididos por Bruno de Carvalho, incidindo nos direitos de transmissão televisiva das partidas realizadas em casa pela equipa sénior de futebol e de exploração da publicidade estática e virtual do Estádio José Alvalade, em Lisboa, por 10 épocas, desde 2018/19.
O acordo foi de 515 ME e incluía também a transmissão e distribuição do canal Sporting TV por 12 temporadas, desde 2017/18, colocando ainda a operadora como principal patrocinadora do clube por 12 épocas e meia, num período iniciado em janeiro de 2016.
A recuperação de créditos televisivos era uma das quatro metas traçadas pela direção agora liderada por Frederico Varandas, e foi atingida depois da conclusão da emissão de 225 ME de obrigações, através da sociedade Sporting Entertainment, detida pela SAD.
Essa operação apresenta um prazo de maturidade de 28 anos e uma taxa de juro fixa anual de 5,75%, tendo sido efetuada através de colocação privada junto de investidores institucionais internacionais, com custos de 0,16% por ano do valor total da mesma.
O Sporting deseja ainda financiar o investimento associado ao projeto de transformação do Estádio José Alvalade, bem como reembolsar a SAD 'leonina' em relação ao valor do investimento por esta já incorrido na renovação daquele recinto, inaugurado em 2003.
Outros objetivos passam por financiar a atividade corrente da Sporting Entertainment e reembolsar a dívida à SAD, gestora do futebol profissional do segundo colocado da I Liga.
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