Dragão apurado para o Jamor
Equipa de Peseiro falhou muitas oportunidades.
ma noite muito descansada, não impediu o FC Porto de garantir um triunfo natural sobre o Gil Vicente (2-0) e a passagem à final da Taça de Portugal, para defrontar o Sp. Braga.
Nada fugiu ao previsível: o FC Porto já tinha um pé e meio na final da Taça, consequência da vitória em Barcelos por 3-0 na 1ª mão. De cabeça, o central Chidozie (mau tempo de salto de Pedro Lemos), marcou após canto na direita e dissipou qualquer dúvida que ainda pudesse subsistir. O jogo de ontem não foi mais do que um formalismo.
Ainda assim, a partida deu algumas respostas a José Peseiro. Desde logo, a crise de confiança de Aboubakar, que, de regresso à titularidade, deu razão à aposta recente em Suk. Lento e displicente, o camaronês falhou pelo menos dois golos na 1ª parte, num deles ao atirar ao poste. Ao invés Sérgio Oliveira agradou.
O Gil Vicente foi uma equipa de tração atrás e a tentar conter o balanço ofensivo da equipa de Peseiro. No entanto, os dragões também raramente forçaram, com um futebol de muitos centros para a área, mas pouca finalização – na 1ª parte houve um golo anulado a Marega, por fora de jogo duvidoso.
O que já se sabia em termos de vitória, só estava por clarificar quanto aos números. Aboubakar teimava em desperdiçar, mas sobre o fim ofereceu o 2-0 a Marega, quando o Gil Vicente já se tinha aproximado perigosamente da baliza de Helton, com o extremo Vagner em bom estilo, mas Yartey falhou boa oportunidade (já tinha feito o mesmo no 1º tempo).
O FC Porto fez o que lhe competia, mesmo falhando muitos golos, e os minhotos deixaram imagem positiva, como pediu Nandinho.
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