Benfica domina jogo frente ao Nacional e goleia na Madeira

Salvio e Seferovic com uma primeira parte demolidora descansaram Rui Vitória.

03 de setembro de 2018 às 08:35
As melhores imagens da partida entre Nacional e Benfica Foto: Lusa
As melhores imagens da partida entre Nacional e Benfica Foto: Lusa
As melhores imagens da partida entre Nacional e Benfica Foto: Lusa
As melhores imagens da partida entre Nacional e Benfica Foto: Lusa
Benfica defronta o Nacional na Choupana Foto: Lusa
Benfica nacional

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Fácil, tranquilo e com notas de classe. O Benfica foi à Madeira golear o Nacional (4-0), antes da paragem do campeonato para os trabalhos das seleções.

Rui Vitória queria terminar o vertiginoso ciclo de oito jogos em menos de um mês com mais um triunfo e acabou por consegui-lo da forma fácil.

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Ainda assim, as águias entraram algo apáticas sem chegarem à baliza madeirense. Passado o deslumbre da passagem à fase de grupos da Champions a meio da semana (goleada 4-1 frente ao PAOK em Salonica), o meio-campo do Benfica passou a carburar sobre a batuta de Pizzi e com as descidas vertiginosas de Eduardo Salvio, que ameaçou logo aos 12’.

Do outro lado um Nacional demasiado permeável na defesa (que o diga o lateral-esquerdo Decas) e inconsequente na frente de ataque.

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Adivinhava-se por isso o golo das águias, que surgiu quase à meia hora de jogo. Salvio tem uma arrancada fantástica e isola Seferovic que tem a frieza suficiente para inaugurar o marcador.

Depois, ainda antes do intervalo, os papéis inverteram-se com o suíço – que voltou a ganhar pontos face ao argentino Facundo Ferreyra – a assistir o argentino que, de cabeça, empurrou para o 2-0.

O descanso trouxe um Nacional mais no meio-campo das águias, mas com poucas presenças na área.

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Só de longe é que os homens da casa conseguiram levar algum perigo à área encarnada. Aí, o alemão Odysseas Vlachodimos voltou a mostrar atenção com duas boas defesas.

A meio da segunda parte, Gedson passou a pisar terrenos mais adiantados e o Benfica voltou a dominar o encontro. Por essa altura, o maestro Pizzi cruzou para área, onde surgiu o lateral Grimaldo a fazer sem oposição o 3-0.

Antes do apito final, o quarto golo do Benfica. De novo Pizzi, com olhos na bota direita, a descobrir o rápido Rafa, que isolado teve um toque de classe (pouco habitual) para concretizar a goleada na Choupana.

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A equipa encarnada vai assim para a primeira pausa no campeonato (trabalhos das seleções e Taça da Liga) com todos os objetivos intactos. Líder da Liga com os mesmos pontos do Sp. Braga e do Sporting e com os quase 43 milhões de euros referentes à entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões.

Uma pausa que poderá ser importante para o departamento médico das águias recuperar os lesionados Jonas, Castillo e agora Fejsa.

Análise

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Várias soluções

Este Benfica tem um vasto leque de opções ofensivas. Quando não há Pizzi a marcar (este domingo ‘só’ fez duas assistências), há Salvio e Cervi a desequilibrar.

Este domingo, Seferovic igualou mesmo o número de golos de Ferreyra com muito menos minutos de jogo.

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Lesão de Fejsa

Esteve nos oito jogos das águias neste arranque de época.

Fundamental no meio-campo encarnado, o sérvio vai agora parar (desconhece-se o tempo de paragem). Uma contrariedade importante, até porque Alfa ainda tem um longo caminho pela frente.

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Expulsão perdoada

Fica por mostrar um cartão vermelho direto a Cervi por entrada dura sobre o adversário.

Em duas situações duvidosas, na área do Nacional, parece ter ajuizado bem nos dois lances com Cervi. VAR Carlos Xistra também não teve dúvidas e o jogo seguiu.

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As palavras de Rui Vitória - "Demos carimbo de qualidade" 

"Fizemos oito jogos em 27 dias e viemos dar um carimbo de qualidade neste jogo, de todo o trabalho que temos feito. Jogámos como o jogo pedia", começou por dizer Rui Vitória na análise à vitória por 4-0 com o Nacional.

A segunda goleada em cinco dias, depois do triunfo por 4-1 diante do PAOK para a Champions. "Estou muito contente pelo trabalho dos jogadores.

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Tenho mesmo de lhes dar os parabéns pela forma como trabalharam neste ciclo de muitos jogos. Eles têm uma mentalidade competitiva enorme e sentem-se confortáveis em campo.

Criámos oportunidades para marcar, assim, tantos golos em todos os jogos, mas houve alguns em que a bola não entrou", disse o técnico que deixou uma palavra especial a Seferovic, que voltou a marcar de águia ao peito oito meses depois.

"A vida dos jogadores é assim. Está pronto, sem o cérebro bloqueado e quem está assim tem tudo para ter sucesso", garantiu.

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Seferovic e Salvio destroem insulares  

Odysseas – Duas grandes defesas já no segundo tempo.

André Almeida – A precisar de descanso. Dificuldades perante Camacho. Ainda assim, cumpriu.

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Rúben Dias – Sempre atento e eficaz nos cortes. Exibição sem reparos.

Jardel – Imperial no jogo aéreo, não concedeu espaços ao avançado Rochez.

Grimaldo – Desceu menos vezes pelo seu flanco do que o habitual. Num desses lances ofereceu o golo a Seferovic e depois marcou o 3-0.

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Fejsa – Ao oitavo jogo consecutivo, os primeiros problemas físicos. Saiu aos 30’.

Gedson – Voltou a roubar várias bolas e a lançar rápidas transições. Subiu de rendimento após o intervalo.

Pizzi – Continua em alto nível. Não marcou, mas fez duas assistências. É o maestro encarnado.

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Cervi – A formiga atómica do costume. Não pára um segundo. Em grande.

Seferovic – Aposta ganha. Falhou uma excelente ocasião para marcar, mas depois foi frio no lance do 1-0 e fundamental no papel de assistente no 2-0 de Salvio.

Alfa Semedo – Deu músculo ao meio-campo. Depois, muito desacerto no passe.

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Rafa – Velocidade e classe no lance do 4-0.

 João Félix – Pouco tempo e pouca bola.

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