Águia a sete pontos do leão
Equipa de Rui Vitória surgiu com ideias turvas e sem objetividade.
Pergunta CM
Empate foi um resultado justo no jogo entre o Benfica e o U. Madeira?
O Benfica não foi além de um empate a zero com o U. Madeira, no jogo em atraso da sétima jornada da Liga, e está agora a sete pontos do líder Sporting e a cinco do FC Porto.
Houve nevoeiro, mas um denso nevoeiro de ideias da equipa de Rui Vitória. Os madeirenses limitaram-se a defender e a defender bem, com determinação, como alguém que luta pela própria vida. E sobreviveu.
As águias deram de avanço a primeira parte. Jogaram mal e sem ambição. Fejsa, que substituiu Samaris, e Renato Sanches formaram uma dupla do meio- -campo apática. Dois estranhos na mesma equipa. Os insulares Gian e Shehu iam dominando e anulando a zona de construção do Benfica.
Os habituais desequilibradores das águias sumiram. Não havia ideias para furar a muralha madeirense. Um nevoeiro que turvava as ideias dos jogadores do Benfica. Os 70% de posse de bola das águias na primeira parte eram enganadores. Uma posse consentida e sem objetividade.
No entanto, a formação de Norton de Matos, que tinha treinado André Almeida e Gonçalo Guedes na equipa B do Benfica, nunca deixou de explorar, a espaços o contra-ataque, mantendo os centrais das águias em alerta.
Na segunda metade, Renato Sanches libertou-se das grilhetas que o tinham limitado no primeiro tempo. Assumiu o jogo e criou desequilíbrios. Pizzi revelou- -se o mais inconformado. Explorando o seu forte remate. Foi o mais perigoso. Ofereceu um golo a Mitroglou, mas o grego permitiu uma grande defesa a André Moreira. Rui Vitória jogou carcela que podia ter marcado (84’), mas o passar do tempo era vitamina para os madeirenses.
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