Arquivado caso dos vouchers
Comissão defende que as prendas são "cortesia social".
chamado caso dos vouchers (ofertas do Benfica a árbitros) foi arquivado pela Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga, mais de três meses depois de Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, ter denunciado a situação, a 6 de outubro de 2015.
O CII fundamenta que as ofertas (Pack premium – camisola Eusébio, quatro convites para o Museu Cosme Damião e um voucher para quatro refeições) existem, mas não ultrapassam o "cariz de símbolo", algo que foi sustentado por "todos os 142 agentes de arbitragem".Acrescenta o comunicado, porém, que esta regra não se aplica às competições nacionais. Mas diz: "O Kit Eusébio poderá chegar aos 59,90 euros, o que acresceria o voucher para 4 refeições (30 euros cada) - 120 euros -, num total de 179,90". O Sporting anunciou que vai recorrer desta decisão.
Sublinha-se ainda que os vouchers e o acesso ao museu não desvirtuam esta lógica. "Tal oferta continua a cair na cortesia social", lê-se. Ainda sobre o montante, argumenta-se que os 200 francos suíços, referidos nos autos pelo Sporting foram alterados "para 300 euros com a entrada em vigor do normativo da UEFA".
O CII fundamenta que as ofertas (Pack premium – camisola Eusébio, quatro convites para o Museu Cosme Damião e um voucher para quatro refeições) existem, mas não ultrapassam o "cariz de símbolo", algo que foi sustentado por "todos os 142 agentes de arbitragem". Sublinha-se ainda que os vouchers e o acesso ao museu não desvirtuam esta lógica. "Tal oferta continua a cair na cortesia social", lê-se. Ainda sobre o montante, argumenta-se que os 200 francos suíços, referidos nos autos pelo Sporting foram alterados "para 300 euros com a entrada em vigor do normativo da UEFA". Acrescenta o comunicado, porém, que esta regra não se aplica às competições nacionais. Mas diz: "O Kit Eusébio poderá chegar aos 59,90 euros, o que acresceria o voucher para 4 refeições (30 euros cada) - 120 euros -, num total de 179,90". O Sporting anunciou que vai recorrer desta decisão.
A CII arquivou ainda a queixa do Benfica, que se disse ofendido com as declarações de Bruno de Carvalho. "Nunca foi afirmado que [as ofertas] correspondiam a práticas de corrupção", lê-se.
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