Mensagens de Super Dragões em casa de Adelino Caldeira
Frases a pedir a demissão foram pintadas nos portões da habitação do administrador da SAD.
Os portões da casa de Adelino Caldeira foram pintados com frases de contestação ao administrador da SAD portista. A assinatura é dos Super Dragões (colocaram junto dos escritos a data de 30 de novembro de 1986, dia de fundação da claque do FC Porto).
Esta é a segunda vez que Adelino Caldeira está na mira desta claque. A 8 de janeiro o alvo foi o escritório do dirigente azul-e-branco. Nessa mesma madrugada foram vandalizados o restaurante da mulher de Alexandre Pinto da Costa e a casa do chefe da claque, Fernando Madureira.
"Abutre e comissionistas. Acorda Porto!!!", é uma das frases escritas num dos portões da casa de Adelino Caldeira na rua S. João de Brito, no Porto, onde o dirigente mora há vários anos. "Não terás sossego até pedires a demissão", é outra das frases com a mesma assinatura. Estas e outras frases foram apagadas ainda na manhã de ontem.
A contestação surge na sequência da falta de resultados do FC Porto, que não ganha títulos há quatro anos. Os muros do condomínio fechado onde Pinto da Costa vive em Santo Tirso também foram vandalizados, no dia 16 de maio, com frases como "Chega a hora de sair, pede a demissão" ou "Ninguém calará a nossa expressão".
Irmão é empresário José Caldeira, irmão de Adelino, é empresário de futebol. Ao contrário do mano, não ocupa qualquer cargo diretivo no clube, mas não é isso que o impede de fazer vários negócios com os dragões. Em 2015, a SAD do FC Porto deu a José Caldeira cinco por cento do passe do médio Rúben Neves, de 20 anos, quando este acertou a renovação com a equipa portista.
A empresa Unifoot, da qual José Caldeira é sócio, representou e representa, entre outros jogadores, Raul Meireles, Rui Pedro, Castro, Ricardo Costa e Marek Cech, todos eles atletas que tiveram ligação ao FC Porto.
Incidente com Bruno Adelino Caldeira protagonizou um incidente com Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, que originou o corte de relações oficiais entre os clubes, em 2013.
Caldeira recusou cumprimentar o líder leonino, tendo trocado insultos. Relações já foram reatadas.
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