A edição de hoje
Veículos pesados não pagam na CREP durante um ano.
Com a aprovação das propostas de alteração do PS ao Orçamento do Estado, em 2026 são milhares os condutores que a partir do próximo ano não vão pagar portagens nas autoestradas de norte a sul do País como: a A41 (CREP) para veículos pesados durante um ano; A25 entre Estarreja e Aveiro; A19/A8; A6; e A2.
De acordo com o ‘Jornal de Notícias’, só na A25, no total, são mais de 34 mil condutores que vão ser beneficiados, todos os dias, pela medida, visto que praticamente toda a extensão da autoestrada fica isenta de pórticos. Na freguesia de Cacia, espera-se que o “inferno” de trânsito seja substituído pela calma que existia na EN 109, há 15 anos, quando a A25 não era paga, revela o mesmo jornal.
A oposição recebeu duras críticas por parte do PSD, após a aprovação da isenção destas portagens, com a coligação entre PS e Chega a viabilizar estas propostas à revelia do Governo. “As autoestradas vão continuar a ser pagas, só que desta vez não vão ser pagas por quem lá passa, não vão ser pagas por quem utiliza, vão ser pagas por todos com os nossos impostos, quem tem carro, quem não tem, quem é rico, quem é pobre, quem nunca lá passou, quem nunca lá quis passar”, criticou Hugo Soares, líder parlamentar dos sociais-democratas, na sessão de encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2026, na Assembleia da República.
A verdade é que todos os utilizadores de autoestradas que continuam a ser cobradas, no próximo contam com um aumento de mais de 2%.O Instituto Nacional de Estatística (INE) no início do mês de novembro confirmou que a taxa de inflação homóloga foi de 2,3% em outubro, menos 0,1 pontos percentuais do que a verificada em setembro. A informação de outubro vai, por sua vez, ditar um aumento nas portagens de 2,29% já no próximo ano, uma vez que a inflação - mas sem habitação - serve de referência para a fórmula de cálculo de atualização das taxas.
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