Esforço foi Maxi mas arte foi mini

O FC Porto voltou a comprometer esta quarta-feira na I Liga de futebol, ao empatar 1-1 com o Rio Ave, em jogo da 16.ª jornada da prova, disputado no estádio do Dragão, no Porto.

Análise dos jogadores

Maxi Pereira – Chegou do Benfica, mas representa a raça e a entrega que os adeptos do FC Porto pedem. Teve o golo nos pés e na cabeça. Só faltou isso, ser ponta de lança.

Casillas – Segurou remates sem grande dificuldade e nada podia fazer no golo vila-condense.

Marcano – Não comprometeu e esteve perto do golo, de cabeça, aos 16 minutos.

Martins Indi – Também não foi por aqui que o FC Porto não conseguiu melhor.

Layún – Pouco certeiro no passe, marcou a maioria dos 18 cantos, que em pouco resultaram.

Danilo – Mais sozinho na missão defensiva do meio-campo, passou grandes dificuldades e deu muito espaço. Ainda desviou para golo no remate de Novais.

Herrera – Foi importante no golo que marcou, mas esteve desastrado no passe e não conseguiu ajudar Danilo a travar os ataques dos vila-condenses.

André André – Mais um símbolo de entrega, tentou remar contra o marasmo. Esteve perto de marcar aos 40 minutos.

Corona – Muito interventivo na primeira parte, dos poucos que seguem para o golo, em vez da repetida e inócua posse de bola. Desapareceu após o intervalo.

Brahimi – Simplesmente uma noite para esquecer.

Aboubakar – Lutou muito, fez um cruzamento incrível aos 40’ e tentou o golo num excelente movimento aos 59’. Golos? Zero.

Rúben Neves – Mostrou capacidade de passe, mas já não foi a tempo de mudar o inevitável.

André Silva – É traído pela pressão e pela pressa que tem em demonstrar serviço.

Varela – Sem tempo.

Análise ao jogo

Análise ao jogo

Positivo: Cássio sempre a horas

O guarda-redes dos visitantes mostrou grande qualidade, principalmente a evitar o golo a Maxi (16’), Marcano (16’), André André (40’) e Aboubakar e Layún, já na segunda parte. Elogio também a Pedro Martins, que sem muitas peças conseguiu montar um xadrez bem organizado.

Negativo: Lopetegui sozinho

Parece que nem os jogadores acreditam naquilo que estão a fazer. Os processos continuam lentos, qualquer equipa é um entrave a este FC Porto. O Benfica já tem os mesmos pontos e o Sporting fugiu na liderança. A baixa assistência (19 116) também é um sinal muito negativo.

Arbitragem: Bem ajuizado

Ainda houve uns protestos por eventuais grandes penalidades a favor do FC Porto, mas parece ter decidido bem, aos 21’ – não parece haver falta sobre Brahimi – e aos 82’ – mão de Wakaso na área resulta de um cabeceamento falhado.