Infantino quer mais desporto e menos "politiquices"

Dirigente diz que adeptos e jogadores têm sido esquecidos.

04 de março de 2016 às 17:25
FIFA, Gianni Infantino, museu da FIFA, Joseph Blatter, UEFA, desporto, futebol Foto: Ruben Sprich/Reuters
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O novo presidente da FIFA, o ítalo-suíço Gianni Infantino, disse que os líderes do futebol deveriam parecer-se "mais com os adeptos e menos com os políticos", considerando que isso melhoraria este desporto.

 

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Em entrevista ao site oficial do organismo, Infantino, que sucedeu a Blatter nas eleições realizadas na última semana, lembrou o tempo em que ia ao futebol "de calções e com a camisola mais velha" e que agora tem que ir "de fato e gravata".

 

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O dirigente, antigo secretário-geral da UEFA, pediu aos adeptos confiança no seu trabalho, dizendo que também é um amante do futebol: "sei o que significa seguir uma equipa por todos os campos, fi-lo muitas vezes". Infantino considera que os adeptos e jogadores têm sido esquecidos e disse contar com eles na tomada de decisões, no desenvolvimento do futebol e em atividades de caráter social.

"Temos visto que os antigos futebolistas gostam de participar em atividades da FIFA. Gostam de devolver ao futebol o muito que lhes deu, temos que ser capazes de integrá-los e uma das minhas prioridades é criar uma equipa de lendas do futebol", revelou.

 

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Outro desafio é também o do investimento adaptado a necessidades específicas de cada país, explicando que as exigências do Butão, de Madagáscar, da Suíça ou do Paraguai são muito diferentes.

 

O ítalo-suíço insistiu igualmente nas ideias de considerar o apoio tecnológico e de ampliar o Mundial a 40 países.

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