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“Existirá uma total transparência na FIFA”

Novo presidente do organismo promete rigor na gestão.

01 de março de 2016 às 19:46

Gianni Infantino é uma boa escolha para liderar a FIFA?

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Gianni Infantino é uma boa escolha para liderar a FIFA?

Gianni Infantino promete que a normalidade passará a fazer parte do dia a dia da FIFA depois de sucessivos escândalos de corrupção que assolaram o organismo que rege o futebol mundial.

"O futebol está de volta à FIFA. Prometi que era o que ia acontecer. Só se vai falar de futebol, existirá uma total transparência. Sou um homem de palavra. O futebol é o mais importante e é por isso que quero rodear-me da parte mais importante deste desporto, que volte ao seu estado mais puro. Por isso, estou convencido que todo o mundo voltará a sentir-se orgulhoso da FIFA. Iremos ajudar aqueles que mais necessitam, não poderemos sentir vergonha pelo dinheiro que é gerado pelo futebol", sublinhou o novo dirigente máximo da entidade, minutos depois de ter participado num jogo amigável que contou com a presença de figuras como os portugueses Luís Figo, Deco, Hierro, Maldini, Zambrotta, Seedor, Cannavari, Shevchenko, Toldo ou Boban.

Infantino revelou ainda que não sabe qual será o seu ordenado. "Não tenho ideia de quanto será o meu salário. Não faço a mínima ideia daquilo que irei receber, não me preocupa. Será necessário reduzir gastos. Os ordenados não serão um tema obscuro como até agora. A transparência também passará pelos salários das pessoas", assegurou.

O suíço Gianni Infantino foi eleito na passada sexta-feira presidente da FIFA ao vencer as eleições à segunda volta. O antigo secretário-geral da UEFA recebeu, na segunda volta, 115 votos, ficando à frente do xeque Salman bin Ebrahim al-Khalifa (88) e do príncipe jordano Ali bin al Hussein (quatro), enquanto o francês Jérôme Champagne não recolheu qualquer voto. Antes, já o sul-africano Tokyo Sexwale tinha desistido.

Infantino é o nono presidente da história da FIFA, sucedendo a Blatter que, após 17 anos no cargo, deixou a liderança na sequência de um escândalo de corrupção, acabando mesmo por ser suspenso por seis anos.

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