Jogador que esteve na mira do Benfica condenado a 50 dias de prisão por agressão a taxista

Nicklas Bendtner foi julgado por assalto e agressão, após caso na capital dinamarquesa, em setembro.

02 de novembro de 2018 às 16:57
Nicklas Bendtner, jogador, dinamarquês Foto: Reuters
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Benfica, futebol, contrato, Bendtner, Jorge Jesus, Foto: Giorgio Perottino/Reuters
dinamarquês, Nicklas Bendtner Foto: Reuters

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O futebolista dinamarquês Nicklas Bendtner foi esta sexta-feira condenado em Copenhaga a 50 dias de prisão condicional, sob a acusação de assalto e agressão, depois de se ter envolvido em desacatos com um taxista, na capital dinamarquesa, em setembro.

A acusação rejeitou que o avançado de 30 anos, atualmente a jogar no Rosenborg, da Noruega, tivesse atuado em legítima defesa, facto que levou à absolvição do taxista, que era acusado de tentativa de agressão.

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De acordo com o que já foi provado, Bendtner e a sua esposa discutiam de forma acesa quando entraram no táxi. Pouco tempo depois, quando saíram, não terão pago o serviço.

Na sequência, o taxista terá seguido e interpelado o casal com o lançamento de um objeto, ao qual o jogador terá respondido com um murro e um pontapé, partindo o maxilar ao condutor. Todo o incidente foi captado por câmaras de segurança da área.

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"Demos especial relevância ao vídeo. É visível o murro e o pontapé. É uma condenação por violência, violência bastante grave", assinalou o tribunal.

Bendtner, que vai recorrer da sentença, deverá indemnizar o taxista em 11.350 coroas dinamarquesas (cerca de dois mil euros) e pagará também os custos judiciais.

O antigo avançado do Arsenal e da Juventus - que chegou a ser apontado como alvo dos encarnados para reforçar o ataque do Benfica - vê agora o seu futuro profissional em risco. O clube norueguês já tinha feito saber que ia aguardar pela sentença antes de tomar medidas.

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Relativamente à seleção, e depois de ter falhado o Mundial2018 por lesão, o retorno não estará fácil. O selecionador dinamarquês, Åge Hareide, reagiu à cerca de um mês dizendo ser "impensável" convocar um jogador condenado por atos violentos.

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