Jogadoras processam federação por discriminação salarial
Atletas norte-americanas exigem receber o mesmo do que os homens.
Cinco jogadoras da seleção norte-americana de futebol processaram a federação por discriminação salarial, exigindo ser remuneradas ao mesmo nível dos internacionais masculinos, anunciaram esta quinta-feira as atletas no canal televisivo NBC.
"Acho que temos provado o que valemos ao longo dos anos. Acabámos de ganhar o Campeonato do Mundo e a diferença dos prémios entre homens e mulheres é enorme", denunciou Carli Lloyd, que foi designada melhor jogadora do Mundial de 2015, realizado no Canadá.
Além de Lloyd, a queixa foi subscrita pelas internacionais Megan Rapinoe, Rebecca Sauerbrunn, Hope Solo e Alex Morgan, que também integraram a seleção dos Estados Unidos que conquistou o terceiro título mundial, em sete edições da competição.
A federação norte-americana recusou comentar a queixa apresentada pelas jogadoras na Comissão para a Igualdade de Oportunidades no Emprego, por ainda não ter tido conhecimento dos seus fundamentos, mas já se manifestou "contrária a esta iniciativa".
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