Dragão mantém chama vencedora
Dois golos no espaço de três minutos decidiram vencedor.
Extremos de grande qualidade e eficácia foram o grande fator de desequilíbrio para garantir um triunfo sólido e convincente do FC Porto frente ao Belenenses, por 4-0, na 7ª jornada da Liga.
Corona, que marcou o primeiro, aos 53’, e sobretudo Brahimi, que fabricou o primeiro e marcou o segundo, foram as chaves que abriram a ‘fechadura’ que estava a ser a organização defensiva do Belenenses. Tudo acabou num desfecho previsível: três pontos para a equipa de Lopetegui, que juntou o útil (vitória) ao agradável (triunfo expressivo).
O regresso dos mexicanos Layún e Corona ao onze desde logo deixou clara a intenção do FC Porto em dar maior profundidade pelos flancos. Pela frente um Belenenses arrumado e necessariamente contido (a penúltima visita para a Liga terminou em derrota estrondosa frente ao Benfica por 6-0).
Ainda assim, a equipa do Restelo não se acanhou. Tentou a sorte, com Kuca em grande destaque, num cabeceamento para defesa de Casillas e num remate ao poste. Foram respostas ao ascendente portista, já então com Brahimi como protagonista – o argelino teve um remate à trave e causou mais estragos. Num jogo sempre com sinal mais do FC Porto, o Belenenses resistiu uma parte. Depois, já era pedir demais face à superior qualidade técnica e física dos dragões (mais dois dias de descanso em relação aos azuis do Restelo, devido às provas europeias). Brahimi fez a jogada do primeiro marcado por Corona, e fez o 2-0. Ainda deu para Osvaldo entrar e marcar e Marcano fechar as contas. O segundo tempo foi um vendaval portista, apesar da boa resposta do Belenenses, que tudo fez pelo golo de honra.
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