Pinto da Costa deixa quadros a herdeiros
Mulher fica com recheio da casa, exceto as fotos dos filhos do ex-líder dos dragões.
A 9 de dezembro de 2024, Jorge Nuno Pinto da Costa assinou aquele que foi o seu último testamento antes de morrer, a 15 de fevereiro deste ano. Uma notária dirigiu-se à casa do histórico líder do FC Porto para redigir o documento, ao qual a ‘Sábado’ teve acesso, que revogou o testamento anterior, celebrado a 29 de outubro do mesmo ano. Na presença de um advogado e uma solicitadora, ambos testemunhas, o antigo presidente dos dragões decidiu o rumo do seu património.
A mulher, Cláudia Campo, é a primeira na lista de legados. A viúva herdou seis obras de arte avaliadas em milhares de euros e ainda todo o recheio da casa na qual vivia com Pinto da Costa, com exceção dos retratos dos filhos do líder desportivo, “que serão para cada um deles - e os livros ali existentes, que serão por eles a dividir igualmente”. No que diz respeito aos filhos, Alexandre e Joana também recebem obras de pintores portugueses. Já o neto, Nuno Alexandre, filho de Alexandre Pinto da Costa, recebeu “as suas [do avô] condecorações e distinções honoríficas, assim como o móvel em que se encontram guardadas”.
Tal como o CM já tinha avançado, Pinto da Costa deixa toda a sua quota disponível - a parte da herança de que pode dispor livremente - à mulher e à filha, em partes iguais, excluindo o filho, Alexandre, desta fatia do património. No testamento não há qualquer menção a contas bancárias.
O documento termina com um pedido de Pinto da Costa para que “aqueles que o amam possam viver em harmonia, respeitando-se e apoiando-se mutuamente”.
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