Provocação a José Mourinho motiva processo disciplinar a adjunto do Chelsea
Técnico português afasta possibilidade de regressar ao Real Madrid.
O treinador adjunto do Chelsea Marco Ianni enfrenta um processo disciplinar na sequência da provocação feita a José Mourinho no jogo com o Manchester United (2-2), anunciou esta segunda-feira a Federação Inglesa de Futebol (FA).
No sábado, no encontro 'grande' do campeonato inglês, em Stamford Bridge, Marco Ianni dirigiu-se ao banco do adversário e a José Mourinho no momento em que Ross Barkley marcou o segundo golo do Chelsea, já em período de compensação, aos 90+6 minutos, que fixou o resultado final.
"O treinador do Chelsea Marco Ianni enfrenta um processo na sequência do jogo de sábado com o Manchester United. É considerado que o seu comportamento, aos 90+6 minutos, constitui uma conduta imprópria. Tem até 25 de outubro para responder", refere a nota da FA.
O organismo que rege o futebol inglês diz ainda que José Mourinho foi também lembrado das suas responsabilidades e que os dois clubes receberam advertências em relação ao comportamento de técnicos e jogadores nas áreas técnicas.
O incidente no final do jogo em Stamford Bridge levou também o treinador do Chelsea, Maurizio Sarri, a defender o técnico português, lembrando o que ganhou vários títulos pela equipa londrina e que merece ser respeitado.
Mourinho afasta possibilidade de regressar ao Real Madrid
José Mourinho afastou a possibilidade de suceder a Julen Lopetegui no comando do Real Madrid, com o treinador português do Manchester United a assegurar que está "muito feliz" a orientar o clube do campeonato inglês de futebol.
"Estou feliz aqui. Estou feliz com o contrato e gostaria de continuar depois do seu termo, só penso no United", assegurou o treinador luso, que falava na conferência de imprensa de véspera do jogo com a Juventus, para a Liga dos Campeões, terça-feira, em Old Trafford.
Mourinho já foi treinador do Real Madrid, de 2010 a 2013, período em que ganhou uma Liga espanhola, uma Taça do Rei e uma Supertaça de Espanha, falhando, no entanto, a conquista da Liga dos Campeões.
As notícias sobre o possível regresso ao Santiago Bernabéu apareceram à medida que se foi deteriorando a imagem de Lopetegui, em situação delicada devido a uma série de resultados que atiraram os 'merengues' para o sétimo lugar na Liga espanhola.
Ao mesmo tempo, as coisas também não correm bem a Mourinho, que vê o United em décimo na Premier League, já a nove pontos do campeão Manchester City. No entanto, o técnico tem contrato até 2020, com uma elevada cláusula de rescisão.
O treinador português confirmou que o chileno Alexis Sanchez não vai jogar na terça-feira. O avançado do United não treinou e Mourinho não quis adiantar mais pormenores: "Os jogadores que treinaram hoje são os que estão. Não há nada a esconder. Alexis está de fora", assinalou.
Outra baixa certa é a do equatoriano Antonio Valencia, com o treinador português a explicar que ficará dez dias sem treinar, depois de uma cirurgia à boca.
Ausência de peso, mas do lado da Juventus, é a do croata Mario Mandzukic, que não está no grupo escalado por Massimiliano Allegri para este jogo.
Em comunicado, a Juventus não avançou pormenores sobre a lesão de Mandzukic, mas, segundo a imprensa desportiva italiana, estará 'tocado' num tendão de Aquiles.
Também de fora ficam os médios alemães Sami Khedira, lesionado na coxa há meses, e Emre Can, dispensado para fazer exames, depois da descoberta de um nódulo na tiroide.
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