Sporting falha inscrição de Jota Silva

Apesar do acordo com o Nottingham Forest, jogador não foi registado na Liga. Extremo poderá continuar no clube inglês.

Atualizado a 02 de setembro de 2025 às 02:27
Jota Silva no Nottingham Forest Foto: Getty Images
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O Sporting falhou a inscrição de Jota Silva. A documentação para registar o jogador não entrou a tempo e o nome do jogador não consta da última atualização de jogadores inscritos revelada pela Liga de Clubes.

Esta situação resulta das longas e duras negociações entre o Sporting e o Nottingham Forest. Sabe o CM que o raide falhado por Kevin, jogador do Shakhtar, forçou o Sporting a um esforço extra para tentar contratar Jota Silva. Os leões ofereceram 37 milhões de euros a pronto mais 3 milhões em bónus pelo extremo brasileiro, que acabou por ir para o Fulham por 40 milhões mais 5 milhões em objetivos.

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Informado de que o Sporting aceitava gastar 40 milhões em Kevin, o dono do Nottingham reforçou as exigências por Jota. Marinakis passou a exigir 20 milhões a pronto.

O impasse obrigou Frederico Varandas a intervir, assumindo as negociações diretamente. O acordo chegou já depois das 23 horas, muito em cima da hora do fecho do mercado. Os leões, sabe o CM, estavam convencidos de que teriam entregue toda a documentação antes da meia-noite, hora-limite para o fecho da janela de transferências em Portugal. Os papéis entraram a tempo na Transfer Matching System, plataforma especializada da FIFA. Mas o mesmo não aconteceu na Liga.

Todo o caso será agora analisado pela SAD leonina. Ainda assim, ao que o CM apurou, o entendimento em Alvalade é que o jogador é do Nottingham. Ou seja, apesar de a transferência ter sido registada na TMS, a não inscrição na Liga anulará o negócio. Em 2017, não foi esse o que sucedeu com Adrien, que ficou seis meses sem jogar depois de a sua transferência do Sporting para o Leicester não ter sido concretizada a tempo.

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O acordo para a transferência de Jota Silva implicava o pagamento de 4,5 milhões de euros pelo empréstimo até ao fim da época, com uma cláusula de compra de 15,5 milhões cujo acionamento era praticamente obrigatório, elevando o valor do negócio para os tais 20 milhões exigidos por Marinakis.

Recorde-se que, como o CM noticiou na sua edição em papel de segunda-feira, Varandas estava a ser pressionado internamente para fazer um último raide ao mercado, que implicasse a contratação de dois extremos. Não chegou nenhum a Alvalade.

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