Número elevado de arguidos atrasa interrogatórios a agressores do Sporting
Grupo de detidos começa esta quarta-feira a ser ouvido no Tribunal do Barreiro.
O juízo de instrução criminal do Barreiro do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa informou esta quarta-feira que ainda não deu início ao interrogatório aos arguidos detidos na sequência das agressões de terça-feira em Alcochete.
No comunicado do juiz de instrução criminal é referido que "devido ao grande número de arguidos e à complexidade das questões em causa, determinantes da maior ponderação, ainda não se deu início à diligência de primeiro interrogatório judicial aos arguidos, nem há previsão para tal".
Os detidos na terça-feira após os incidentes ocorridos na Academia de Alcochete, com agressões aos futebolistas do Sporting, foram transportados esta quarta-feira para o Tribunal Criminal do Barreiro, onde começam a ser ouvidos.
A GNR informou que deteve 23 suspeitos, apreendeu cinco viaturas ligeiras, vários artigos relacionados com os crimes e recolheu depoimentos de 36 pessoas, entre jogadores, equipa técnica, funcionários e vigilantes ao serviço do clube.
Na terça-feira, cerca de 50 pessoas, de cara tapada, alegadamente adeptos 'leoninos', invadiram a Academia de Alcochete e, depois de terem percorrido os relvados, chegaram ao balneário da equipa principal de futebol, agredindo vários jogadores, entre os quais Bas Dost, Acuña, Rui Patrício, William Carvalho, Battaglia e Misic e membros da equipa técnica.
A equipa principal do Sporting cumpria o primeiro treino da semana, depois da derrota no terreno do Marítimo (2-1), que relegou a equipa para o terceiro lugar da I Liga, iniciando a preparação para a final da Taça de Portugal, no domingo, frente ao Desportivo das Ave
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt