V. Guimarães com ambição europeia sem limites
Próximo objetivo passa por repetir o feito de 1987 e chegar aos quartos de final de uma competição da UEFA, mas sonhar com a final de Wroclaw não é utopia.
O V. Guimarães de Rui Borges tem batido sistematicamente recordes esta temporada na Liga Conferência. Foi a primeira equipa portuguesa a apurar-se para a fase de liga, onde garantiu o apuramento direto para os oitavos de final através do 2.º lugar, só atrás do superfavorito Chelsea. E ultrapassou o registo de sete vitórias consecutivas do rival Sp. Braga numa competição europeia, fixando-o em nove (com os jogos das pré-eliminatórias incluídos).
Para os vimaranenses, estes méritos já pertencem ao passado e é o futuro que mais importa. A estrutura do clube não esconde, através dos seus dirigentes, técnicos e jogadores, que a ambição é ilimitada. Mesmo sabendo que não é, teoricamente, considerado favorito a chegar à final de Wroclaw (Polónia), em 28 de maio do próximo ano, o V. Guimarães vai olhar para cada eliminatória com o foco no apuramento.
Nos ‘oitavos’, em março, o adversário sairá do quarteto composto por Gent (Bélgica), Betis (Espanha), Heidenheim (Alemanha) ou Copenhaga (Dinamarca). Aí, o Vitória terá, desde logo, um objetivo a atingir: igualar a sua melhor marca de sempre numa competição da UEFA. Chegando aos quartos de final, repetirá a façanha da equipa prodigiosa de 1987, comandada por Marinho Peres e com Paulinho Cascavel como figura maior. Na altura, os conquistadores só caíram perante os germânicos do Borussia Monchengladbach na extinta Taça UEFA, depois de terem ultrapassado Sparta de Praga, Atlético de Madrid e Groningen. Quase 40 anos depois, suplantar esse feito não é utopia.
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