Netanyahu anunciou que Israel "deve terminar o trabalho" contra o Hamas em Gaza.
Delegados abandonam sala antes do discurso de Netanyahu na Assembleia Geral da ONU
AP
Com uma sala praticamente vazia, o primeiro-ministro israelita falou esta sexta-feira no quarto dia de discursos na Assembleia Geral da ONU que está a decorrer em Nova Iorque.
Vários diplomatas e delegações ausentaram-se antes do líder israelita ter começado o seu discurso. Segundo a agência noticiosa norte-americana, Associated Press, as poucas potências mundiais presentes, entre as quais os Estados Unidos e o Reino Unido, enviaram diplomatas jovens em vez de enviarem os altos funcionários ou os seus embaixadores na ONU.
No início do seu discurso, Netanyahu falou de como Israel e os Estados Unidos conseguiram impedir o Irão de "desenvolver armas nucleares". Mostrou um mapa da região do Médio Oriente intitulado "a maldição" referente ao "eixo de terror iraniano" e fez um pop quiz com perguntas de escolha múltipla para o público interagir.
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Também elogiou frequentemente o presidente Donald Trump, o seu principal aliado na abordagem política e militar na região.
Netanyahu anunciou ainda que Israel "deve terminar o trabalho" contra o Hamas em Gaza, apesar do crescente isolamento internacional devido à sua recusa em acabar com a guerra.
Falando dos ataques de 7 de outubro, o líder chamou à atenção para um pin que usou na lapela do casaco com um Código QR, com imagens do massacre, e encorajou as pessoas a fazerem scan e a verem "porque é que lutamos e porque vamos vencer". "Nunca nos vamos esquecer", disse em relação aos ataques da milícia armada Hamas.
Netanyahu anunciou também que o seu discurso estaria a ser transmitido ao vivo nos telemóveis dos habitantes de Gaza e em altifalantes colocados na Faixa. Aos reféns que estão no enclave Neanyahu deixou uma mensagem: "Nossos heróis bravos, fala o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, não nos esquecemos de vocês. O povo de Israel vai continuar a lembrar-se de vocês, não descansaremos até vos trazer de volta a casa".
À milícia armada e aos palestinianos a mensagem também foi clara, "baixem as armas, deixem o meu povo ir, libertem os reféns".
Quanto à solução dos dois Estados, defendida por Portugal e a maioria dos países que reconheceram o Estado da Palestina, Netanyahu defendeu que são os "palestinianos que não acreditam nesta solução, eles querem um Estado palestiniano em vez de Israel. Sempre que lhes foi concedido território, eles usavam-no para nos atacar".
Líder israelita fala um dia depois do presidente da Autoridade Palestiniana ter discursado e acusado Israel de "crimes contra a humanidade" e falou de como os populares "têm enfrentado uma guerra de genocídio, destruição, fome e deslocamento". Mahmoud Abbas falou por vídeo uma vez que o seu visto para participar na Assembleia Geral da ONU foi revogado pelos Estados Unidos.
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