Sporting junta provas à queixa
Imagens enviadas para a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga para acrescentar à reclamação dos leões contra as águias.
O Sporting tem imagens de vídeo (transmissão do jogo) e testemunhas (adeptos feridos por estilhaços de acrílicos) sobre os incidentes que marcaram o dérbi de futebol frente ao Benfica, apurou o CM.
Na participação disciplinar enviada para a Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga, o clube de Alvalade tem provas que ilustram situações de pânico vividas na bancada por baixo daquela onde estava uma parte dos adeptos do Benfica e suporte de vídeo com o arremesso de engenhos explosivos.
O CM apurou junto de fonte conhecedora do processo que foi necessário prestar assistência médica de emergência a mais de uma dezena de adeptos e que houve muitas pessoas (incluindo crianças) que ficaram abaladas pelo rebentamento de engenhos explosivos. Aliás, o comunicado publicado por Bruno de Carvalho invoca essas situações na sua página oficial de Facebook, em resposta a declarações de Luís Filipe Vieira.
"Estamos a falar de um presidente que viu uma faixa no Pavilhão da Luz a dizer ‘very light 96’ acompanhada com os cânticos "amanha há mais" e não reagiu. Um presidente que "se escondeu" num balneário enquanto alguns adeptos do Benfica atiravam engenhos explosivos para cima de sportinguistas e não reagiu. Um presidente para quem a morte de Rui Mendes e a tentativa de assassinar mais alguns adeptos é algo sem relevância, folclore e que basta assobiar para o lado que passa."
Pelo que o CM apurou, o Sporting baseia-se no artigo 182 do Regulamento Disciplinar da Liga, que diz: "O clube cujo sócio ou simpatizante, designadamente sob a forma colectiva ou organizada, agrida fisicamente espectador ou pessoa presente dentro dos limites do recinto desportivo, antes, durante ou depois da realização do jogo, de forma a causar lesão de especial gravidade, desde que esta revista carácter permanente, ou provoque perigo para a vida, é punido com a sanção de realização de jogos à porta fechada a fixar entre um mínimo de um e o máximo de dois jogos e multa." A Liga analisa na sexta-feira a queixa.
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