Evidentes as dificuldades portistas a construir, pois as principais figuras raramente ganharam duelos.
O Nottingham Forest é o 18.º classificado da Premier League, está abaixo da ‘linha de água’, tem apenas cinco pontos e estreou esta quinta-feira o terceiro treinador. O FC Porto é o líder incontestado da I Liga, chegou ao City Ground sem qualquer derrota na época e tem sido, de longe, a melhor equipa portuguesa. Porém, como já se tinha visto no início da semana, em Newcastle, quando se trata de confrontos entre ingleses e portugueses em Inglaterra, as classificações não querem dizer nada. Ou seja: quando se esperava que, finalmente, os dragões conseguissem o primeiro triunfo da sua história na Velha Albion – em 23 jogos, 3 empates e 20 derrotas -, dois penáltis, indiscutíveis, deixaram, sabe-se lá para quando, o esfolar deste borrego muito duro de roer.
Em boa verdade, só mesmo nos últimos 30 minutos, altura em que Farioli patrocinou três substituições de uma assentada, e mesmo assim muito aos soluços, nunca se sentiu um FC Porto capaz de regressar a casa com o tão desejado triunfo. Especialmente devido à diminuta capacidade de construção da equipa, em que Froholdt, Borja Sainz e Pepê não encontravam forma de levar de vencida a organização defensiva do Forest. Por outro lado, Pablo Rosario nunca foi capaz de fazer esquecer Gabri Veiga ou Rodrigo Mora e, assim, o futebol físico dos ingleses ditou leis.
Ainda por cima, azarada intervenção de Bednarek resultou em penálti, mas era certo o resultado ao intervalo. E com toda uma segunda parte para jogar... O FC Porto recomeçou muito bem o jogo, Samu inviabilizou o êxito do seu parceiro polaco e quando se esperava que as mudanças surtissem efeito (e até começaram por surtir) aconteceu novo castigo máximo. E foi dessa forma que, com dois penáltis, se escreveu a primeira derrota portista na temporada. Que deve servir de aviso, pois há mais futebol para lá das fronteiras lusas.
Pé quente do novo técnico
Marinakis, o ‘patrão’ do Nottingham, apostou em Sean Dyche (terceiro técnico da época) para revitalizar a equipa. Início auspicioso, pois a vitória na estreia não merece qualquer contestação.
Froholdt e outros ausentes
Naquele que deve ser considerado como um dos mais complicados testes do FC Porto de Farioli, influentes dragões passaram ao lado do que se exigia. Froholdt, Sainz ou Samu… pouco se viram.
Decisões difíceis acertadas
Dois castigos máximos bem assinalados – mão de Bednarek e rasteira de Martim Fernandes – e um golo bem anulado – por fora de jogo de Samu – pontuaram bom trabalho do juiz romeno Radu Petrescu.
Farioli lamenta “falta de pontaria”
“Claro que não era o resultado que queríamos, mas fizemos um jogo muito importante. Concedemos dois penáltis e nada mais contra uma equipa com muita qualidade coletiva e individual”, disse Francesco Farioli. “Talvez tenha havido alguma falta de pontaria na finalização, mas tivemos um grande espírito”, salientou o treinador portista.
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