Centenas de pessoas receberam a seleção portuguesa de futebol mas a ausência de autógrafos e de vários jogadores deixa adeptos desiludidos.
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Centenas de pessoas receberam esta segunda-feira a seleção portuguesa de futebol, vencedora da Liga das Nações, no aeroporto de Lisboa, primeiro em euforia, mas a desilusão e revolta imperaram pela ausência de autógrafos e de vários jogadores.
O avião que transportou a comitiva portuguesa aterrou no aeroporto Humberto Delgado por volta das 13h15, mas a partir das 11h00 já vários adeptos aguardavam ansiosamente debaixo de um calor intenso.
Depois da final, diante da Espanha, conquistada nas grandes penalidades (5-3, após 2-2 no tempo regulamentar e prolongamento), os futebolistas da equipa das 'quinas' disseram que desejavam festejar a conquista junto dos portugueses, mas não foi o que pareceu, com pouco ânimo a contrastar com a euforia dos adeptos.
Apenas 18 dos 26 jogadores fizeram a viagem de Munique, notando-se a ausência do capitão Cristiano Ronaldo, Diogo Dalot e Diogo Jota, além de alguns dos atletas que disputam o Mundial de Clubes, como Diogo Costa e Rodrigo Mora (FC Porto), Vitinha e Gonçalo Ramos (Paris Saint-Germain) e Rúben Neves (Al-Hilal).
Na ausência de Ronaldo, foram Bernardo Silva e Bruno Fernandes a trazer o troféu na mão e a mostrá-lo aos adeptos, na única aproximação possível das pessoas ao grupo, que no final mostravam a sua revolta pela "falta de respeito" dos jogadores.
A exceção foi João Palhinha, que foi o último a abandonar o aeroporto e, já só com poucas dezenas de 'resistentes', perdeu alguns minutos a dar autógrafos e a tirar fotografias, tendo ido num carro particular, como muitos outros jogadores fizeram.
Pelo menos os atletas Gonçalo Inácio, Nuno Mendes, Francisco Trincão, Francisco Conceição, Rafael Leão e João Félix também não rumaram no autocarro da equipa rumo à Cidade do Futebol, em Oeiras, com dois adeptos ainda a saltar a grade e a chegar junto a Rafael Leão, que nem reagiu e foram prontamente afastados.
Aos jornalistas, o selecionador Roberto Martínez e o melhor jogador da 'final four' da Liga das Nações, Nuno Mendes, foram os porta-vozes do grupo e apontaram ao Mundial2026 para tentar repetir as celebrações e permanecer o "máximo orgulho".
"O orgulho é enorme e precisamos de continuar as nossas celebrações. É incrível, um momento muito especial que fica connosco para sempre. Dá ainda mais força para tentar qualificar para o Mundial e repetir em 12 meses", disse o selecionador.
Apesar de um Mundial ou um Europeu poderem ser "mais prestigiantes", Roberto Martínez considerou que a conquista de uma segunda Liga das Nações, em quatro edições, necessita de ser desfrutada, visto ser uma competição "muito exigente".
"Ganhámos um título numa competição muito exigente. Talvez um Europeu ou um Mundial sejam mais prestigiantes, mas são 10 jogos contra as melhores seleções da Europa. Então o orgulho é máximo e é isso que nós hoje desfrutamos", afirmou.
Já Nuno Mendes foi mais parco em palavras, afastando uma candidatura à Bola de Ouro, pois considera haver jogadores "mais próximos" dessa conquista, e a frisar a felicidade pelo título e a necessidade de descansar antes do Mundial de Clubes.
"Todos são candidatos a ganhar [o Mundial de seleções]. Nós temos uma seleção muito boa e jogadores de muita qualidade. Obviamente, queremos ganhar. Temos tudo para fazer um bom Mundial", assegurou o lateral esquerdo, que conquistou a Liga dos Campeões e a Liga das Nações no espaço de uma semana, em Munique.
Na decisão por grandes penalidades, Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Rúben Neves converteram os pontapés que dispuseram, enquanto, do lado espanhol, Morata permitiu a defesa a Diogo Costa.
A Espanha esteve duas vezes em vantagem, com golos de Zubimendi (21 minutos) e Oyarzabal, aos 45, mas Portugal empatou por Nuno Mendes (26) e Cristiano Ronaldo (61).
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