A edição de hoje
Fonte ligada à defesa de uma das vítimas diz que o Tribunal tem tentado “acelerar as inquirições”.
Até ao final desta sexta-feira, o Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel ouviu mais de metade dos 41 jovens atletas resgatados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras da academia da Bsports, em Riba de Ave. Os depoimentos para memória futura têm valor em julgamento e permitem que as vítimas possam regressar aos seus países de origem, sem terem que aguardar em Portugal a conclusão da investigação de tráfico de seres humanos, que tem o ex-presidente da assembleia geral da Liga Portugal, Mário Costa, e o pai, como arguidos.
Fonte ligada à defesa de uma das vítimas, um jovem de 17 anos, originário de um país africano, disse esta sexta-feira ao CM que o Tribunal tem tentado “acelerar as inquirições”, de forma a que os jovens possam voltar aos seus países de origem. “Depois de tudo pelo que passaram, a vontade deles é regressarem a casa o mais rápido possível”, disse a mesma fonte.
A investigação suspeita que os jovens eram mantidos na academia, sem documentos e sem as devidas condições de alimentação, higiene e educação. Há relatos de pais que pagavam 1300 euros por mês pela estadia dos filhos.
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