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"É falso que tenha instruído seja quem for": Administrador da SAD do FC Porto nega conluio com Fernando Madureira

"Tomarei conhecimento de quem enlameou o meu nome", diz Adelino Caldeira.

31 de janeiro de 2024 às 15:59

Adelino Caldeira, administrador da SAD do FC Porto, é suspeito de conluio com Fernando Madureira, chefe dos 'Super Dragões', para criar um clima de intimidação e medo na Assembleia-Geral (AG) do clube, realizada a 13 de novembro. Em resposta à suspeição, Adelino diz que "é falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral". 

"Repudio veementemente qualquer associação que se pretenda fazer entre a minha pessoa e os factos ocorridos na Assembleia Geral do FC Porto do passado dia 13 de Novembro de 2023. É falso que tenha instruído seja quem for a fazer fosse o que fosse na dita Assembleia Geral. Porque nunca tive com as pessoas hoje detidas quaisquer conversas acerca dessa Assembleia Geral - seja antes ou depois, de forma direta ou indireta - ou sequer de outros assuntos relacionados com a vida institucional do FC Porto, só por maldosa especulação e efabulação se terá envolvido o meu nome nos reprováveis acontecimentos daquela Assembleia Geral. Lamento que a Justiça dê crédito e palco a quem, sem qualquer suporte, tenha no processo levantado suspeições absolutamente infundadas contra mim e sem contraditório algum. A seu tempo por certo tomarei conhecimento de quem enlameou o meu nome nesta vergonhosa fabricação e agirei de forma a que o falso testemunho prestado seja exemplarmente punido", diz o administrador em comunicado.

Durante a AG, um adepto foi agredido e retirado do pavilhão do Dragão Arena após ter discursado sobre o clube. Durante cinco minutos, o apoiante dos dragões criticou as casas do FC Porto e uma parte das alterações propostas aos estatutos. A intervenção não agradou a alguns dos presentes, que começaram desacatos no recinto. 

Esta quarta-feira, a megaoperação da PSP resultou na detenção do chefe dos 'Super Dragões', da esposa e de dez outros elementos da claque. A polícia apreendeu diversas armas e estupefacientes, um cofre com 50 mil euros, três carros topo de gama de Fernando Madureira, bem como material informático e peças de vestuário.

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