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Batalha jurídica aquece dérbi

Advogados do Benfica e do Sporting em troca de acusações.

18 de outubro de 2015 às 09:52

A guerra entre Benfica e Sporting ganhou nos últimos dias novos protagonistas, com o advogado das águias, João Correia, e Luís Miguel Henrique, representante do treinador leonino, Jorge Jesus, a surgirem na praça pública para esgrimirem acusações e também argumentos em defesa dos respetivos clientes.

Depois de ser conhecida a ação judicial que o Benfica interpôs contra Jorge Jesus, em que é exigida uma indemnização de 14 milhões de euros, o advogado do ex-técnico do Benfica desdobrou-se em declarações à imprensa. Nas várias intervenções de Luís Miguel Henrique, um denominador comum: os argumentos do Benfica são frágeis e ridículos.

"São questões menores e não fazem sentido. Vamos aguardar pela fundamentação da ação, que tem de ser muito mais do que veio a público. A argumentação é tão frágil, que não passa de diversão para animar a malta e criar ‘fait divers’ para desviar as atenções de outras questões, nomeadamente as prendas aos árbitros", defendeu o advogado de Jesus, para quem o Benfica é "useiro e vezeiro" no que apelida de "bullying" judicial.

O contra-ataque das águias não tardou. "Um advogado não pode fazer declarações que não respeitem as regras básicas deontológicas. Se é advogado, está-lhe vedado, por dever deontológico, fazer as afirmações que fez. Se é comentador, tem liberdade para dizer o que lhe apetecer", reagiu João Correia. O advogado dos encarnados lançou mesmo um desafio ao colega: "Se os fundamentos da ação são tão frágeis e tão ridículos, convido-o a não contestar."

À CMTV, Luís Miguel Henrique explicou, entretanto, o que motivou as suas posições: "Só quis defender a imagem pública de um cliente e amigo que estava a ser injustamente atacado." Questionado sobre se via as declarações de João Correia como uma forma de pressão para calar a defesa de Jesus, atirou: "Não. Quero deixá-lo fora disso. Em relação ao clube, já não tenho a mesma opinião. Há um ataque claro à personalidade de um amigo e cliente, e é lógico que não posso ficar indiferente. Não sei se é essa a ideia, mas dificilmente o conseguirão, posso garantir. Até porque aquelas pessoas conhecem-me e sabem com o que podem contar."

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