Águias dizem "que nunca, como nesta jornada, foi tão evidente a pressão exercida sobre as equipas de arbitragem".
O Benfica fez esta segunda-feira duras críticas ao FC Porto, dizendo "que nunca, como nesta jornada, foi tão evidente a pressão exercida sobre as equipas de arbitragem de quem anseia desesperadamente por um regresso a um passado de triste memória".
Na News Benfica, o clube da Luz volta à que diz ser a "famigerada meia-final da Taça da Liga da época passada", que considera tratar-se "dos momentos mais negros do futebol português" e lembra que nessa altura para o FC Porto "o VAR era exemplar e bom".
As águias enumeram ainda jogos desta época dos dragões antes de condenarem o sucedido no Jamor com o Belenenses SAD.
"A pressão exercida nesta jornada antes, durante e após os jogos, está em linha com a célebre invasão do centro de treinos de árbitros, as ameaças sobre a progressão das suas carreiras, seus bens e seus familiares, o uso de material resultante do cibercrime para, deturpando-o, criar uma ficção, de quem, ano após ano, procura, através desta estratégia, compensar sucessivos insucessos desportivos e tapar os olhos aos seus associados sobre como foi possível chegar ao ponto de estar sob intervenção da UEFA e só ganhar um Campeonato e uma Supertaça nos últimos seis anos em 24 títulos e troféus possíveis", pode ler-se.
"O discurso do ódio, de levantamento de suspeitas contra tudo e contra todos, o querer responsabilizar sempre os outros pelas suas próprias falhas e pelos jogos menos conseguidos que naturalmente todas as equipas têm, em conjunto com a arrogância de quem, na época passada, com a vantagem adquirida já se assumia campeão, ou mesmo nesta já se gaba do mesmo, é o melhor exemplo para nós sabermos que, apesar da pequena vantagem obtida, nada, mas mesmo nada, está ganho e, até por experiência própria, ainda falta muito, mas muito, campeonato", referem.News Benfica"Exibição de mão cheia
Que grande exibição da nossa equipa na passada sexta-feira no Bessa, frente a um Boavista que entrara na jornada enquanto quinto classificado e tinha a terceira defesa menos batida do Campeonato (ainda não havia sofrido mais de um golo em qualquer das doze jornadas anteriores).
Desde o primeiro minuto, com humildade, ambição e, sobretudo, muita qualidade, a nossa equipa dominou o jogo conseguindo uma goleada, por 1-4, que representou na perfeição a sua superioridade em campo. Desde 1976 que não marcávamos quatro golos ao Boavista no Bessa.
Mais uma vitória, a 12.ª em 13 jornadas, e o reforço da liderança isolada para quatro pontos, tendo em conta o empate portista no Jamor frente ao Belenenses, SAD. O Benfica continua com o melhor ataque (Vinícius, com 10 golos, e Pizzi, com 9, são os melhores marcadores da prova) e a melhor defesa do Campeonato (o nosso melhor desempenho nas últimas 29 temporadas).
Saliente-se ainda que esta vitória no Bessa foi a 15.ª consecutiva em deslocações no campeonato, igualando o segundo melhor registo da história do Benfica. E também o facto desta série notável de triunfos ter sido alcançada desde que Bruno Lage assumiu o comando técnico da equipa, ou seja, praticamente no início de 2019.
Mas hoje temos mesmo que, excecionalmente, não falar apenas em nós.
É que nunca, como nesta jornada, foi tão evidente a pressão exercida sobre as equipas de arbitragem de quem anseia desesperadamente por um regresso a um passado de triste memória.
Dizer que só os burros e os estúpidos falam de arbitragem era toda a divisa de quem se habituou a decidir nomeações, a premiar com viagens e fruta os mais fiéis servidores e para quem o VAR só é bom, por exemplo, como aquele que existiu na famigerada meia-final da Taça da Liga da época passada.
No jogo que ficou marcado como um dos momentos mais negros do futebol português, ninguém ouviu o presidente e o treinador do FC Porto falarem do VAR, quando todos assistimos à falta sobre Gabriel que deu o primeiro golo ao FC Porto, à carga de Marega a anteceder o segundo golo ou à incrível anulação do golo do Benfica por um fora de jogo fantasma que daria o 2-2. Aí o VAR era exemplar e bom.
Ou sobre todos os erros de arbitragem que permitiram que, na época passada, o FC Porto beneficiasse de mais dez pontos do que deveria ou, já este ano, dos erros que lhes trouxe vantagens nos jogos com V. Guimarães, Santa Clara e Portimonense.
A pressão exercida nesta jornada antes, durante e após os jogos, está em linha com a célebre invasão do centro de treinos de árbitros, as ameaças sobre a progressão das suas carreiras, seus bens e seus familiares, o uso de material resultante do cibercrime para, deturpando-o, criar uma ficção, de quem, ano após ano, procura, através desta estratégia, compensar sucessivos insucessos desportivos e tapar os olhos aos seus associados sobre como foi possível chegar ao ponto de estar sob intervenção da UEFA e só ganhar um Campeonato e uma Supertaça nos últimos seis anos em 24 títulos e troféus possíveis.
O discurso do ódio, de levantamento de suspeitas contra tudo e contra todos, o querer responsabilizar sempre os outros pelas suas próprias falhas e pelos jogos menos conseguidos que naturalmente todas as equipas têm, em conjunto com a arrogância de quem, na época passada, com a vantagem adquirida já se assumia campeão, ou mesmo nesta já se gaba do mesmo, é o melhor exemplo para nós sabermos que, apesar da pequena vantagem obtida, nada, mas mesmo nada, está ganho e, até por experiência própria, ainda falta muito, mas muito, campeonato.
E falamos com a autoridade de quem na única derrota que sofreu até agora no Campeonato não ter tido problemas em reconhecer o mérito, por essa vitória, ao FC Porto, sem inventar desculpas e subterfúgios.
Da nossa parte fica o compromisso de, com humildade, muito trabalho, união e foco em nós, procurarmos continuar a obter os resultados e os títulos que todos desejamos. #PeloBenfica"
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