A edição de hoje
Ex-funcionário está em prisão preventiva.
Bruno Jacinto, funcionário do Sporting que desempenhava funções de oficial de ligação aos adeptos, e em particular às claques, foi detido por cumplicidade com o grupo de executantes do ataque à academia de Alcochete, por ter tido conhecimento prévio do crime e de toda a sua preparação e execução, tendo até ajudado no final à fuga dos agressores.
E prestou declarações – nomeadamente para denunciar André Geraldes, que era diretor-geral da SAD e o braço-direito de Bruno de Carvalho, de também ter tido conhecimento prévio do crime, porque ele, Bruno Jacinto, terá telefonado a Geraldes na véspera da invasão de Alcochete, a 14 de julho, a avisá-lo do que estava previsto acontecer no dia seguinte.
Contactado esta quarta-feira pelo CM, Geraldes não quis fazer comentários, mas fonte ligada à defesa do antigo homem-forte do futebol dos leões, que entretanto está a contas com o processo Cashball, indiciado por suspeitas de corrupção desportiva, nega que Geraldes tenha recebido qualquer telefonema com esse aviso.
Segundo a mesma fonte, a confirmarem-se essas declarações, Bruno Jacinto será processado por denuncia caluniosa e terá de provar o que afirma.
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