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Campeões em quase um quinto da Europa

Portugueses brilham no futebol.

10 de junho de 2015 às 09:43

Treinadores e jogadores portugueses foram campeões em 10 dos 52 campeonatos de futebol espalhados pela Europa na época 2014/15, excluindo o português, o que equivale a 19,2 por cento.

Começando pelos treinadores, foram quatro os campeões: José Mourinho em Inglaterra, com o Chelsea, Vítor Pereira na Grécia, ao comando do Olimpicos, Paulo Sousa na Suíça, com o Basileia, e André Villas-Boas na Rússia, ao serviço do Zenit.

José Mourinho venceu a 'Premier League' pela terceira vez e também conquistou a Taça da Liga inglesa, vendo reconhecidos os seus méritos com a eleição de Treinador do Ano em Inglaterra.

Por seu lado, e chegado ao clube do Pireu apenas em janeiro, Vítor Pereira, bicampeão pelo FC Porto, levou o Oympiacos à conquista da 'dobradinha' na Grécia, vencendo também a Taça.

Paulo Sousa campeão

Paulo Sousa também foi campeão no primeiro ano em Basileia e só não imitou o Vítor Pereira porque, na final da Taça helvética, outro português brilhou: Carlitos fez duas assistências e um golo na vitória do Sion.

No que respeita aos jogadores, destaque para o contingente luso no Dínamo de Zagreb, na Croácia. A Eduardo, Ivo Pinto e Gonçalo Santos juntou-se, no início da época, Paulo Machado, que marcou a grande penalidade que selou a 'dobradinha'.

Quanto ao Chipre, outro importante contingente português - Mário Sérgio, Nuno Morais e Tiago Gomes - recuperou o título para o APOEL de Nicósia.

Na Ucrânia, o domínio de cinco épocas do Shakhtar Donetsk terminou com o Dínamo de Kiev a recuperar o troféu que lhe fugia desde 2008/09, na época em que Antunes se reuniu a Miguel Veloso.

Fábio Espinho soma título

Na Bulgária, Fábio Espinho, que se transferiu do Moreirense em julho de 2013, somou o segundo título pelo Ludogorets, enquanto Vitinha, que só disputou três jogos, soma o quarto em outras tantas temporadas.

Na liga turca, dois clubes de Istambul discutiram quase até à última jornada o título (Galatarasay e Fenerbahçe), acabando o primeiro, em que alinha Bruma, por prevalecer sobre o segundo, no qual atuam Bruno Alves e Raul Meireles.

Noutro patamar, a época do Wolfsburgo não terminaria sem um título, perdida que foi a luta com o Bayern na 'Bundesliga', com a Vieirinha a erguer a Taça da Alemanha no ano em que foi eleito o melhor lateral direito da prova.

Em Espanha, o FC Barcelona foi campeão com guarda de honra portuguesa, já que até ao quinto lugar (Real Madrid, Atlético de Madrid, Valência e Sevilha) havia jogadores portugueses. Cristiano Ronaldo ainda venceu o troféu 'pichichi' para o melhor marcador da Liga espanhola e arrecadou a quarta 'Bota de Ouro'.

Espírito Santo é revelação

Nuno Espírito Santo, mercê do trabalho ao serviço do Valência na sua primeira época no Mestalla, foi eleito pela UEFA treinador revelação do ano.

Nas competições internacionais, Portugal foi o único país representado simultaneamente nas duas equipas que disputaram a final da Liga Europa, com Daniel Carriço, do Sevilha, a bater Bruno Gama, do Dnipro. Na formação espanhola, não atuaram Beto e Diogo Figueiras.

Logo no início da época, em agosto, Pepe, Fábio Coentrão e Cristiano Ronaldo, que 'bisou', bateram o trio luso do Sevilha na final da Supertaça Europeia (2-0) e, em dezembro, arrebataram o Mundial de clubes, com um 2-0 ao San Lorenzo na final.

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