Presidente da Mesa da Assembleia Geral explica o plano da reunião deste sábado.
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Jaime Marta Soares, presidente da Mesa Assembleia Geral do Sporting, disse esta quinta-fieira, numa conferência de imprensa no Altice Arena, em Lisboa, que as portas da Assembleia Geral deste sábado abrem às 12 horas.
"A AG vai ser serena e os sócios vão respeitar-se uns aos outros", confessou Jaime Marta Soares, que deu todas as explicações sobre a realização da reunião e o plano de organização da Assembleia Geral.
Questionado durante a sessão de esclarecimentos esta tarde realizada na Altice Arena sobre que reação espera de Bruno de Carvalho caso a AG decrete a sua destituição, Jaime Marta Soares deixou claro que não espera outra decisão por parte do presidente que não aceitar a decisão tomada pelos sócios.
"Estamos num país democrático onde o Direito impera. Todos nós cidadãos portugueses estamos sujeitos às leis da República, que são para se cumprir. Espero que seja esse o entendimento do senhor presidente Bruno de Carvalho. Cumprir os estatutos. Se os sócios decidirem pela sua destituição, nem me passa pela cabeça que ele não aceite a vontade dos sócios. Ele com certeza vai aceitar a decisão dos sócios", declarou o líder da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, que deixou ainda claro que Bruno de Carvalho se pode recandidatar caso seja destituído.
"Vai poder candidatar-se. Se estiver as quotas em dia e for essa a sua vontade. E se ganhar, os sócios terão de respeitar", acrescentou.
Reação à publicação no Facebook de Bruno de Carvalho
Jaime Marta Soares reagiu também à publicação de Bruno de Carvalho no Facebook na qual o presidente do Sporting afirmou a atual situação no clube é "um ato de terrorismo similar ao que aconteceu na Academia". O líder da Mesa da Assembleia Geral dos leões prometeu lutar em sua defesa, mas numa fase posterior.
"Se me sinto indignado? Claro que não podemos aceitar de ânimo leve este tipo de insultos, mas na altura própria faremos valer os direitos da defesa do nosso bom nome. O meu bom nome terá de ser devidamente defendido e quem não teve respeito terá de sujeitar-se àquilo que a Justiça decida sobre essa matéria".
Questionado sobre se a Assembleia Geral deste sábado fecha um ciclo em Alvalalde, Marta Soares concordou: "Costuma dizer-se que depois da tormenta vem a bonança. Acredito que sim. Sou um homem de esperança e a esperança veste de verde. Tudo isto será ultrapassado. Tenho 55 anos de sócio e cada vez me sinto mais orgulhoso de o meu pai me ter feito sócio".
"Se calhar até nem vou votar para verem que a imparcialidade chegou ao limite"
Jaime Marta Soares garantiu igualmente que a Assembleia Geral de sábado não vai ser condicionada pela sua opinião ou de qualquer um dos elementos da Mesa, lembrando que foi um grupo de sócios quem pediu a sua realização.
"Que não restem dúvidas: esta Mesa da AG não tomou nenhuma iniciativa do que quer que fosse sem que em seu poder não tivesse cerca de 800 assinaturas que correspondem a 3.500 votos. Fomos entregar no notário, onde estão depositadas as 3.500 assinaturas. Nós não nos vinculamos a qualquer emoção, as nossas palavras correspondem ao que pensamos, fundamentadas no cumprimento dos estatutos. Não por qualquer intenção nossa", referiu em conferência de imprensa.
De resto, Marta Soares até colocou em cima da mesa a hipótese de nem sequer votar na AG de destituição: "Se calhar até nem vou votar para verem que a imparcialidade chegou ao limite".
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