Vida futebolística esteve sempre ligada ao Sporting, por onde passou como jogador e treinador.
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A vida futebolística de Manuel Fernandes foi pintada a verde e branco. O português que morreu esta quinta-feira, com 73 anos, viveu nos ‘leões’ os melhores momentos da carreira e será sempre recordado como uma lenda da turma de Alvalade.
A carreira no futebol começou cedo, na sua terra natal, a aldeia de Sarilhos Pequenos, na Moita.
Manuel ganhou o gosto pelo Sporting com a mãe, que morreu quando o futuro goleador tinha apenas 10 anos.
A qualidade do ainda jovem despontou atenções nos melhores clubes portugueses. A CUF (Companhia União Fabril) – agora extinto mas, nos anos 70, um clube sólido da primeira liga – chegou-se à frente e atraiu o jogador para as suas fileiras.
No clube do Barreiro começou a dar nas vistas como ‘homem-golo’. Estreou-se a marcar na primeira liga com menos de 20 anos, mas só assumiria a titularidade no clube em 1972/72 – época em que a CUF alcançou um histórico quarto lugar.
O jogador ficou na CUF até 1975. Em 138 jogos no clube da margem-sul fez 40 golos.
Era só o início do que seria uma relação muito próxima entre Manuel Fernandes e o balançar das redes. Com a carta de apresentação mostrada aos adeptos portugueses, seguiu-se o interesse dos grandes: FC Porto e Sporting cobiçaram o atleta, mas os ‘leões’ ganharam a corrida.
Individualmente, Manuel Fernandes dificilmente poderia ter imaginado uma época de estreia melhor. Foram 30 golos em 37 jogos e a certeza de que aquela jovem da Moita era mesmo um sarilho para as defesas adversárias.
Ainda assim, a época de estreia não correu de feição colectivamente. O Sporting terminou a temporada em quinto lugar. O campeonato nacional seria finalmente conquistado pelos ‘leões’ em 1979/80.
Nos mais de 10 anos que passou de ‘leão’ ao peito o desempenho do Sporting nem sempre foi constante, sendo a única certeza de todas as épocas os golos de Manuel Fernandes. Foram 433 em 257 encontros pela equipa lisboeta.
Foi pelo Sporting que conquistou os únicos cinco títulos da carreira: dois campeonatos, uma supertaça Cândido de Oliveira e uma taça de Portugal. Foi o melhor marcador do campeonato em 1985/86.
É o quarto jogador com mais jogos na história do Sporting (433) e o segundo com mais golos (258).
O divórcio com o Sporting surgiu em 1987, quando trocou o verde e branco de Lisboa pelo verde e branco de Setúbal. Jogou no Vitória FC nos últimos anos da carreira.
Estreou-se pela Seleção Nacional em 1975, frente ao Chipre. Marcou o primeiro golo no ano seguinte, à quarta internacionalização. No total faria sete golos em 30 encontros por Portugal.
Marcou sete golos em 30 jogos pela Seleção Nacional.
A carreira como treinador teve mais cores do que a de jogador. Começou nos sadinos, onde pendurou as botas, e passou por dez emblemas – nove em Portugal e os angolanos do Atlético Sport Aviação.
Contam-se quatro subidas de divisão e uma Supertaça – em 2000/01, quando orientava o Sporting.
Tal como a carreira de jogador, ‘reformou-se’ de treinador principal no Vitória FC.
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