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Marco retarda inscrição de Jesus

Novo técnico só pode ocupar banco quando o anterior abandonar o clube.

27 de junho de 2015 às 20:58

A recusa de Marco Silva em aceitar as exigências do Sporting para chegar a um acordo de rescisão está a retardar o processo de inscrição (pode ser submetida a partir de 1 de julho) de Jorge Jesus na Liga, que só poderá ser feita após a saída do anterior técnico.

Segundo o CM apurou, Marco Silva estava disposto a aceitar a rescisão, em que receberia apenas o vencimento de um ano de contrato apesar de ter um vínculo para mais três temporadas (até 2018). Mas o Sporting decidiu incluir duas cláusulas que fizeram o treinador recuar: o técnico até concordava em manter o silêncio sobre a vida do clube, mas manifestou-se totalmente contra o impedimento de treinar Benfica e FC Porto nos próximos cinco anos.

"Isto é o que eu chamo de habilidades parolas e é um cláusula inconstitucional", começou por referir José Pereira, presidente da Associação Nacional de Técnicos de Futebol (ANTF), ao CM. "É obrigatório haver um treinador principal. Se pelas questões de ética e moral não se pode fazer nada, pelas questões laborais a situação é diferente. Jesus não pode exercer uma função em que há uma pessoa contratada para tal", acrescentou.

Neste contexto, há a hipótese de Jesus ser inscrito como adjunto, com uma adenda que o promove, logo que possível, a principal. Este cenário é, ainda assim, pouco provável. "Se o Sporting avançar para a rescisão unilateral do contrato, poderá inscrever Jesus e ganha tempo para negociar com Marco Silva, embora o processo disciplinar instaurado para o despedimento com justa causa fique sem efeito", explicou José Pereira.

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