Futebolista festejou efusivamente com os restantes companheiros da seleção após o penálti decisivo de Ruben Neves, que levou à conquista da Liga das Nações, a segunda da história de Portugal.
Os últimos 14 minutos da carreira do futebolista Diogo Jota, hoje falecido, aconteceram na Allianz Arena, em Munique, ao serviço da seleção portuguesa e acabaram em festa com a conquista da Liga das Nações.
Frente a Espanha, na final da competição, o avançado foi lançado pelo selecionador Roberto Martínez aos 106 minutos, já em pleno prolongamento, e, aos 120+1, ainda tentou impedir as grandes penalidades, na última jogada da partida, com um cabeceamento difícil que acabou por falhar o alvo, após cruzamento de Rúben Dias.
No dia 8 de junho, na Baviera, com 65852 adeptos nas bancadas do Allianz Arena, este acabaria por ser o último lance da carreira do jogador nascido em Gondomar.
Depois disso, 'escapou' à marcação das grandes penalidades e festejou efusivamente com os restantes companheiros da seleção após o penálti decisivo de Ruben Neves, que levou à conquista da Liga das Nações, a segunda da história de Portugal.
Com 49 internacionalizações e 14 golos, Diogo Jota finaliza assim de forma precoce, inesperada e trágica a sua página na história da seleção nacional, algo que de certeza iria ter mais folhas e mais histórias para escrever, já que o avançado desaparece com apenas 28 anos e com o estatuto de um dos intocáveis de Martínez.
A marca do jogo 50 por Portugal era algo já garantido e que iria acontecer certamente até final do ano, na fase de qualificação para o Mundial2026.
Mesmo sem conseguir alcançar a titularidade indiscutível, Jota era visto como um jogador determinante e de uma grande utilidade no plantel da seleção nacional, algo que já acontecia anteriormente com Fernando Santos.
As lesões que sofreu durante a carreira também impediram Jota de se despedir com mais internacionalizações.
Na Liga das Nações, que decorreu em Munique e em Estugarda, o avançado bem merecia ter marcado um golo no jogo das meias-finais com a Alemanha (2-1). Em apenas sete minutos em campo, Jota só não festejou, e por duas vezes, devido a intervenções 'gigantes' do guarda-redes germânico Marc-André Ter Stegen.
Por isso, o último golo pela seleção nacional do avançado que atuava no Liverpool aconteceu há pouco mais de um ano, em 8 de junho de 2024, no Estádio Nacional, no Jamor, na derrota por 2-1 com um particular frente à Croácia.
Jota foi lançado após o intervalo e logo num dos primeiros lances da segunda parte só teve de encostar para a baliza croata após arrancada de Nelson Semedo na direita.
Em jogos oficiais, a última vez que o avançado festejou foi a dobrar e numa partida histórica no Algarve. No apuramento para o Euro2024, Portugal goleou o Luxemburgo, por 9-0, naquele que é até hoje a maior vitória da seleção nacional.
Com participações no Euro2020 e no Euro2024, a carreira de Jota na seleção nacional começou também no Estádio Algarve, em novembro de 2019, quando cumpriu sete minutos na goleada sobre a Lituânia (6-0) no caminho para o Europeu de 2020. Fernando Santos era o selecionador.
O primeiro golo apareceu logo à terceira internacionalização, a primeira como titular, na fase de grupos da primeira Liga das Nações, frente à Croácia, no triunfo por 4-1. Em setembro de 2020, no Estádio do Dragão, Jota fez o 2-0, aos 58 minutos.
O futebolista português Diogo Jota, de 28 anos, e o irmão André Silva, de 25, morreram hoje de madrugada, num acidente de viação na A52, em Cernadilla, Zamora, em Espanha.
Diogo Jota era jogador do Liverpool, que representava há cinco épocas e no qual venceu uma Liga inglesa, uma Taça de Inglaterra, duas Taças da Liga e uma Supertaça.
Na seleção portuguesa, Diogo Jota somou 49 internacionalizações, tendo conquistado duas Ligas das Nações.
Depois da formação no Gondomar e no Paços de Ferreira, o avançado representou por uma época o FC Porto, por empréstimo do Atlético de Madrid, sendo depois cedido ao Wolverhampton, no qual esteve três temporadas.
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