Golo de André Silva, marcado ao início da segunda parte, garantiu três pontos à formação lusa.
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Portugal entrou a ganhar na nova Liga das Nações, triunfo definido com um golo marcado pelo pé esquerdo de André Silva, no início da segunda parte. Foi uma vitória justa e merecida da equipa nacional sobre uma Itália longe, muito longe, do fulgor de outros tempos. A amostra desta segunda-feira chegou e sobrou para fazer perceber porque razão a formação transalpina ficou fora do último Mundial, realizado na Rússia. Faltam artistas, nesta seleção. Sem eles, a Itália parece uma equipa vulgar.
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Este não foi, diga-se desde já, um grande jogo de futebol. Foi um jogo entretido, a espaços. As duas equipas entraram receosas, encaixaram uma na outra e só se saiu deste registo quase a meio da primeira parte, quando Portugal subiu linhas e aumentou um pouco a velocidade do jogo. As fintas de Bruma pela esquerda não saíam, os desequilíbrios de Bernardo Silva na esquerda eram raros, mas acabou por ser a equipa lusa, com um acrescento de dinâmica, a ganhar o ascendente do jogo. Ainda na primeira parte fez por merecer chegar ao golo e ele esteve prestes a acontecer em dois ou três momentos. A bola andou em cima da linha fatal da baliza italiana, embateu na barra, mas não entrou.
Isso só aconteceu na segunda parte, quando Bruma finalmente apareceu no jogo. Ganhou uma bola, partiu em velocidade para a baliza, serviu André Silva e este marcou. A Itália, equipa curta, não reagiu. Fê-lo mais à frente, perto dos 65 minutos, mas apenas quando Portugal desligou. Acabou por sofrer desnecessariamente, mas com alguns ajustes soube segurar a vitória.
ANÁLISE
Mais: Portugal virado para o futuro
Tal como já acontecera frente à Croácia, a seleção portuguesa 'em renovação', sem Ronaldo nem vários outros habituais titulares, deu boa imagem de si. É certo que falta definição na zona de finalização. Mas esse é um mal que vem de longe.
Menos: Itália descolorida
Falta classe a esta seleção italiana. Portugal jogou sem alguns dos seus habituais titulares e mesmo assim foi bem superior à 'squadra azzura' que ontem até jogou de branco. Poderia até ser por vergonha da camisola que já venceu quatro mundiais.
Penálti por marcar
Um erro grave, ao deixar passar em claro uma obstrução claríssima de Criscito sobre Pizzi, dentro da área, numa jogada em que o médio português ganhava posição para receber a bola. De resto, o nível foi fraco, com muitas pequenas falhas.
Rúben Neves
"Controlámos o jogo"
"Jogámos como sempre, para ganhar. Controlámos bem o jogo e a Itália não teve nenhuma oportunidade de golo flagrante", disse o médio Rúben Neves, que cumpriu os 90 minutos na vitória portuguesa.
Santos: "Queremos chegar à final four"
"Tentámos jogar com velocidade e a Itália tentou surpreender-nos com dois avançados, mas isso não alterou a nossa forma de jogo. Estivemos muito bem na primeira parte, menos nos últimos 10 minutos, onde trocámos demasiado a bola, sem velocidade. Na segunda parte, disse aos jogadores para continuarem a circular a bola com rapidez e objetividade. Estivemos globalmente bem", disse Fernando Santos, treinador da seleção portuguesa, no final do jogo frente à Itália.
O técnico mostrou-se confiante para as restantes partidas do torneio. "Vamos jogo a jogo. Acredito na minha equipa e queremos primeiro chegar à final four".
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