Declarações foram feitas na chegada ao velório do ex-futebolista.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, disse esta segunda-feira que "Pelé é eterno", à chegada ao velório do antigo futebolista, único a conquistar três títulos mundiais, que decorre no estádio do Santos, clube no qual se notabilizou.
"Pelé é eterno. É um ícone do futebol mundial. O primeiro a fazer coisas que 99% apenas pode sonhar e 1% conseguiu fazer depois dele. Por isso, estamos aqui, com uma enorme tristeza, mas também alegria, a alegria de Pelé, o sorriso de Pelé", observou Infantino.
O presidente da FIFA chegou ao estádio Vila Belmiro, em Santos, cerca de 40 minutos antes da abertura das portas, às 10h00 locais (13h00 em Lisboa), acompanhado dos presidentes da Confederação Brasileira de Futebol, Edinaldo Rodrigues, e da Confederação Sul-americana de Futebol, Alejandro Domínguez.
"Pelé teve a capacidade e a sorte de fazer algo que pouca gente no mundo consegue fazer: tocar no coração das pessoas", assinalou Infantino, advertindo que é responsabilidade da FIFA fazer tudo para que as gerações futuras "possam recordar dentro de 100 anos esta pessoa incrível".
O líder do organismo regulador do futebol mundial manifestou mesmo a vontade de "pedir a todos os países do mundo para darem o nome de Pelé a um dos seus estádios", reforçando que "é muito importante manter viva a memória" do astro brasileiro.
Alejandro Domínguez notou que tudo o que a sua confederação fizer "para prestar homenagem [a Pelé] será pouco, em comparação com aquilo que o rei deu ao futebol sul-americano e mundial".
A entrada no estádio será permitida até às 10h00 de terça-feira (13h00 em Lisboa), altura em que saíra do recinto uma procissão que percorrerá as ruas de Santos, cidade localizada a 75 quilómetros de São Paulo, antes do enterro de Pelé, reservado à família.
O cortejo fúnebre passará em frente à casa da mãe centenária de Pelé, Celestes Arantes, que não foi informada da morte do filho, de acordo com Maria Lúcia do Nascimento, uma das irmãs do antigo futebolista.
Edson Arantes do Nascimento, conhecido como Pelé, morreu na quinta-feira, aos 82 anos, no hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na sequência da "falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do cancro do cólon associado à sua condição clínica prévia", segundo aquele estabelecimento hospitalar, em comunicado.
Pelé estava internado desde o dia 29 de novembro no naquele hospital para tratamento de quimioterapia a um tumor no cólon e tratamento de infeção respiratória, e o seu estado de saúde agravou-se na última semana.
Pelé, nascido a 23 de outubro de 1940 na cidade Três Corações, em Minas Gerais, foi o único futebolista três vezes campeão do mundo, em 1958, 1962 e 1970, marcou 77 golos nas 92 internacionalizações pela seleção brasileira e jogou pelo clube brasileiro Santos e pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos.
Foi ainda ministro do Desporto no governo de Fernando Henrique Cardoso, entre 1995 e 1998 e eleito o desportista do século pelo Comité Olímpico internacional (1999) e futebolista do século pela FIFA (2000).
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