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Reviravolta épica dá a vitória aos leões diante do Nacional

Leões entraram mal e estiveram a perder por 0-2.

17 de dezembro de 2018 às 08:45

Uma reviravolta épica permitiu ao Sporting somar a sexta vitória consecutiva na era de Marcel Keizer , depois de virar um resultado de 0-2 para 5-2 frente ao Nacional.

A equipa leonina entrou lenta e desconcentrada no jogo. Foi surpreendida pela ousadia ofensiva da formação de Costinha, que cumpriu o prometido: disputar a vitória, sem colocar o autocarro. Camacho e Witi fizeram o que quiseram da defesa leonina, com Coates e Mathieu duros de rins. Camacho colocou os insulares em vantagem, após uma grande jogada de Witi.

O Sporting acusou o golo e manteve-se anestesiado e passivo. Acabou por sofrer o segundo, desta feita pela cabeça de Palocevic. Os assobios da bancada acordaram a equipa leonina. Bas Dost acabou por sofrer um toque de Vítor Gonçalves e o juiz assinalou penálti. Bas Dost não perdoou.

No entanto, só na segunda parte foi consumada a reviravolta. A pressão leonina encostou o Nacional às cordas e sucederam-se os lances de perigo. A entrada de Jovane deu resultados imediatos, com o jovem a fazer um passe para Bas Dost que acabou por resultar no golo de Bruno Fernandes.

Os leões asfixiavam o adversário, que tinha de recorrer à falta. Mathieu aproveitou um desses livres para consumar a reviravolta. O leão não levantou o pé e ainda marcou mais duas vezes por Bas Dost e Bruno Fernandes, que bisaram na partida.

ANÁLISE

Ataque leonino

O Sporting já tem o melhor ataque da Liga com 30 golos, superando o do FC Porto com 28. Bas Dost voltou a bisar e marca há seis jogos consecutivos, um recorde pessoal. Nestes jogos fez dez golos. Keizer soma a sexta vitória com 25 golos marcados.

Câmaras e o VAR

Dúvidas do fora de jogo assinalado a Bruno Gaspar que invalida um golo a Bas Dost. As câmaras da transmissão televisivas daquele lado falharam e não havia imagens para o VAR confirmar a decisão do fiscal de linha. A única imagem era inconclusiva.

Benefício da dúvida

Fábio Veríssimo fica com o benefício da dúvida no forade jogo a Bruno Gaspar que anula um golo a Bas Dost. Bem nas duas grande penalidades assinaladas a favor do Sporting. O VAR ajudou na decisão. Benevolente no cartão amarelo a Felipe Lopes.

Keizer: "Isto é futebol"

Bruno Fernandes amuou mas comandou a reação

Renan – Sem culpas nos dois golos sofridos, foi decisivo com uma grande defesa a remate de Riascos (79’).

Bruno Gaspar – Dificuldades para travar Witi. Subiu de rendimento na 2ª parte.

Coates – Melhor a atacar do que a defender. Não está isento do culpas no 2º golo.

Mathieu – Também começou por defender mal, mas foi-se redimindo com bons cortes. O golo de livre direto (3-2) foi uma obra de arte.

Jefferson – Falta de ritmo. Mas um ou outro cruzamento para a área com perigo.

Gudelj – Alguns passes errados. Poucas rotinas com Bruno César. Foi melhorando.

Diaby – Está solto e confiante. Incomoda os defesas.

Nani – Criou desequilíbrios. Tem um cabeceamento de que resulta a falta sobre Bas Dost que valeu o primeiro penálti. Saiu tocado na coxa esquerda.

Miguel Luís – Trouxe posse de bola e visão de jogo.

Jovane Cabral – Agitador. Grande passe no golo de Bruno Fernandes (2-2).

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