Capitão da Seleção Nacional radiante pela conquista do título mundial.
Ricardinho foi eleito o melhor jogador do Mundial de futsal e não escondeu a alegria na zona mista da Zalgiris Arena, na cidade lituana de Kaunas, onde Portugal conquistou o primeiro título mundial da sua história na modalidade após derrotar a então campeã Argentina, por 2-1.
"É incrível este feito. Mostrámos que, além de sermos campeões da Europa, queríamos mais. Queríamos uma medalha, como dissemos desde o princípio, mas, quando conseguimos chegar à final, fomos uns guerreiros incríveis. Fomos uma família de 17 jogadores, mas foram 11 milhões a empurrar-nos e sentimos que podíamos ser os melhores. Espero que estejam orgulhosos de nós, porque nós somos orgulhosamente portugueses e vamos levar o futsal ainda mais acima", afirmou o capitão português.
"Tenho pena de só ter conseguido uma [taça de Mundial]. Na Colômbia, sentimos o amargo de não termos conseguido nenhuma medalha e, agora, queríamos sentir o doce. Estamos de parabéns. Vamos dar ainda mais alegrias a toda a gente", acrescentou.
O ala, de 36 anos, lembrou ainda a grave lesão que quase colocou em risco a sua presença no Mundial. "No meu caso pessoal, foi uma batalha brutal e individual. Há seis meses, estava numa cama de hospital, a sofrer a minha pior lesão de sempre, uma cirurgia brutal. Já chorei tudo, já não saem mais lágrimas. Seis meses depois, levantar juntamente com estes grandes campeões a taça do mundo é brutal."
Outras reações
Bebé: "Ninguém me vai tirar das nuvens, porque nós merecemos. Este grupo merece e o Jorge Braz merece. Há um futsal antes do Jorge Braz e um futsal depois do Jorge Braz. Estamos todos agradecidos pelo que ele tem feito. Dá-nos uma confiança tremenda. Ele acredita mais em nós do que nós próprios."
João Matos: "Sabemos que era muito importante saber competir e estarmos confortáveis mesmo em momentos desconfortáveis. Houve jogos em que fomos a prolongamento e em que não era necessário sofrer tanto e hoje soubemos competir. Fomos extremamente inteligentes, conseguimos controlar muitos momentos do jogo e soubemos sofrer. Um campeão do mundo também tem de ter uma 'estrelinha'. Acho que foi o jogo mais consciente da nossa parte. A nossa abordagem foi extremamente inteligente e facilitou-nos o jogo. Sabíamos que a Argentina sofre muito poucos golos. Fomos uns valentes guerreiros e demos a vida. Foi uma fase de 'mata-mata' complicada em termos físicos, com algum cansaço psicológico e físico e lesões que temos de suportar a este nível. A minha preparação mental para este jogo foi completamente diferente, estava muito mais tranquilo e confiante. Conquistámos a Europa e o mundo. É inenarrável e é difícil de acreditar, mas merecemos muito isto pelo que trabalhámos. Estávamos com uma interligação espetacular. Fomos uns grandes heróis."
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