Leões reclamaram de penáltis sobre Jovane Cabral e Coates.
Um Sporting sem ideias e sem classe e com queixas da arbitragem foi incapaz de sair de Moreira de Cónegos com mais do que um ponto.
As mudanças de Rúben Amorim, ao contrário dos jogos anteriores, não surtiram efeito. A equipa nunca conseguiu assumir o jogo no primeiro tempo, permitindo ao Moreirense, em largos períodos, jogar no seu meio campo, muito por culpa da ação dos médios Filipe e Alex Soares e Mané. Battaglia e o jovem Matheus Nunes (o único miúdo lançado por Amorim que foi aposta no onze titular) não tinham como suster a maior posse e força do miolo contrário. Jovane Cabral – regressou após lesão – ainda tentava dar algumas sapatadas no jogo leonino, mas acabou quase sempre bem anulado pelos defesas do Moreirense. Logo a abrir ficou a pedir falta de João Aurélio, num lance polémico.
A equipa minhota levava sempre algum perigo no futebol aéreo e foi mesmo num lance acrobático de Filipe Soares que o nulo quase ficava desfeito. A nota máxima só não foi dada por a bicicleta sair um pouco por cima da baliza de Luís Maximiano.
O Sporting, à passagem da meia hora de jogo, conseguiu equilibrar as operações. Só por uma vez esteve perto de marcar, mas a cabeçada de Coates –no único remate enquadrado com a baliza de Pasinato – saiu por cima. Fraco para um leão que nas últimas quatro jornadas tinha marcado oito golos. Rúben Amorim saiu para o intervalo visivelmente irritado com a prestação dos jogadores.
A palestra não resultou e o encontro recomeçou na mesma toada, com o Moreirense por cima e o Sporting sem velocidade. Aos 51’, Halliche acabou expulso, Amorim mudou e o Sporting passou a criar mais problemas à defesa do Moreirense. Neste período surgiu o remate mais perigoso à baliza dos minhotos, por Sporar (infeliz), mas Pasinato defendeu. A fechar os leões ficaram a reclamar novo penálti por falta de Djavan sobre Coates.
Positivo para Amorim apenas o registo sem derrotas desde que assumiu o Sporting. De resto, poucas razões para sorrir num leão lento e sem garra.
Nem Cabral salvou a nau
Luís Neto – Não comprometeu no regresso à titularidade, quatro meses depois.
Coates – Bem colocado, cabeceou por cima aos 37’ após um canto na única oportunidade da equipa no 1º tempo. Quase arrancava um penálti nos descontos.
Borja – Sem falhas comprometedoras. Pedia-se que ajudasse mais na saída de bola.
Ristovski – Atabalhoado nalguns lances. Pouco assertivo no apoio ao ataque.
Battaglia – Percebe-se porque não era titular há mais de um mês. Muito preso de movimentos, foi uma nulidade na construção de jogo.
Matheus Nunes – Sentiu a ausência de Wendel. Demasiado faltoso em lances sem qualquer necessidade.
Acuña – Voltou de lesão e demonstrou menos intensidade do que o habitual.
Gonzalo Plata – A melhor ação no jogo foi a expulsão arrancada a Halliche.
Sporar – Andou perdido na primeira parte, tanto vítima do mau jogo da equipa como réu. Teve dois ameaços após o intervalo, mas desperdiçou.
Wendel – Beneficiou da vantagem numérica e empurrou a equipa para a frente. Teve uma boa oportunidade aos 84’ mas rematou fraco.
Jovane Cabral - Desta vez não descobriu o caminho para o golo, mas foi ele quem mais tentou que a nau sportinguista chegasse a bom porto. Foi o único a acelerar o jogo, em jogadas individuais, mas esteve sempre desacompanhado.
Nuno Mendes – Deu largura à equipa e tentou vários cruzamentos, alguns perigosos.
Joelson – Teve mais de 20 minutos em campo mas mostrou pouco.
Central Feddal preso por detalhes
Quaresma sai da equipa direto para a bancada
ANÁLISE
+ Meio campo robusto
O Moreirense há muito que estava a salvo da descida. Jogou desinibido com um meio-campo robusto, mas com técnica. Mané a destruir e os manos Soares a construir. Até à expulsão equilibraram as forças e mostraram qualidade.
- Perdido no Minho
Sporar é normalmente um avançado que passa despercebido no jogo, mas, com mais ou menos chances, acaba por marcar. Ontem, em Moreira de Cónegos, teve só uma e não marcou. Pouca bola, pouca entrega. O Sporting precisava de mais.
Penálti a abrir e a fechar
O jogo começou logo com um lance polémico na área do Moreirense. Jovane é tocado por João Aurélio, mas nem o árbitro Tiago Martins nem o VAR assinalaram. Vermelho a Halliche muito forçado. A terminar Coates é agarrado na área. Fraco.
PORMENORES
Leão arruma a casa
A época ainda não começou mas o leão já tem praticamente definida a lista de jogadores do atual plantel que não entram nos planos de Rúben Amorim para 2020/21. Renan, Eduardo Henrique, Neto, Francisco Geraldes e Rosier devem rumar a outras paragens.
Wanderson custa 10 M €
O Sporting terá contactado o Krasnodar para se inteirar das condições para contratar Wanderson Maciel, avançou a imprensa russa. O extremo de 25 anos está no mercado por 10 milhões de euros, valor que o coloca mais perto de Inglaterra, onde também há clubes interessados. O Everton é um deles.
Primeiro nulo de Rúben
Desde que Rúben Amorim assumiu o comando técnico do Sporting, na 24ª jornada, ontem foi a primeira vez que os leões não marcaram golos. Desde a retoma são 4 vitórias e 2 empates.
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