Fernando Mendes esteve presente pela primeira vez e já declarou que não quer falar.
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A quarta sessão de julgamento do ataque à Academia de Alcochete decorreu esta segunda-feira no Tribunal de Monsanto.
Nesta sessão foram ouvidos quatro militares da GNR - dois durante a manhã e outros dois na parte da tarde - do Departamento Criminal do Montijo, que liderou a investigação.Bruno de Carvalho, ex-presidente do Sporting, pediu dispensa das audiências do julgamento, alegando não ter meio de transporte e ter uma ocupação profissional como comentador desportivo.
A quinta sessão segue esta terça-feira com a inquirição de mais testemunhas, nomeadamente dois militares da GNR e dois agentes da PSP.
Recorde-se que o julgamento do ataque que aconteceu a 15 de maio do ano passado teve início na passada segunda-feira, com os 44 arguidos do processo a remeterem-se ao silêncio, à exceção de Bruno Jacinto, que revelou ter avisado André Geraldes, ex-diretor-geral dos leões, do ataque iminente à Academia de Alcochete.
Acompanhe ao minuto
16h50 - O militar da GNR que liderou a investigação diz que "minutos antes do ataque a Alcochete há imagens que não foram gravadas e as câmaras de videovigilância ficaram sem gravar, levantando a suspeita de que o Sporting não quereria entregar as imagens". A GNR só obteve as imagens de videovigilância às 05h00 do dia 16 de maio de 2018, dia seguinte aos ataques. Imagens essas que terminam às 17h18 uma vez que as câmaras pararam de gravar.
15h00
"No quarto onde o arguido dormia com a companheira e um bebé de meses, num armário, a GNR apreendeu mais munições 6.35 mm e 1050 euros em dinheiro", continua acrescentando que noutro quarto da casa, que não estava mobilidado, a GNR apreendeu um carregador e munições 6.35 mm.12h42 - Fernando Mendes fala à saída do tribunal: "Identificaram-me, trouxe as justificações médicas. Para já não vou falar. Vou falar certamente, mas para já não. Espero ser dispensado das próximas sessões porque custa-me estar a assistir e espero que a juíza me dispense das próximas sessões. O que sinto? Preocupação e tristeza pelo que está a acontecer ao Sporting".
"O que irei responder? Será consoante o que me perguntarem. Quero aguardar pelo que se vai passar".12h12 - Termina o interrogatório ao segundo militar da GNR.12h06 - O militar afirma que se recorda de ter visto Bas Dost a sangrar da cabeça; Jorge Jesus com um edema na face e dois membros da equipa técnica com ferimentos, um deles na zona abdominal. Bas Dost estava a ser assistido no local, mas o militar não sabe exatamente por quem. Recorda que os feridos recusaram ser transportados ao hospital de ambulância.12h03 - O GNR diz em tribunal que viu uma porta de entrada de vidro bloqueada na ala profissional. No corredor viu gotas de sangue no chão, a porta de correr no balneário aberta, tochas deflagradas, um garrafão de 25 litros de água, uma camisola queimada, uma fivela de um cinto, o alarme a tocar com sinais de ter sido vandalizado, assim como o alarme de incêndio. Selaram o local e pediram acesso às imagens.11h57 - Segundo militar da GNR começa a ser ouvido. Afirma que foram recebidos pelo Ricardo Gonçalves na academia, o diretor de segurança. Diz ainda que na portaria estava o vigilante.10h30 - "As portas de acesso ao balneário foram forçadas e algumas arrombadas. A entrada no balneário tinha um engenho pirotécnico já usado", começa por explicar o GNR.
Segundo o mesmo, havia vestígios de sangue no corredor de acesso ao balneário. "Havia uma tocha no caixote do lixo junto à porta do balneário. Uma fivela de um cinto em metal no chão do balneário. Um garrafão de 25 litros de água tombado no chão", continua.
O militar afirma ainda que o parque de estacionamento também tinha carros danificados e que também haviam tochas na zona da relva, no centro do estacionamento.
"Um porsche com amolgadelas e um Mercedes com um farolim partido", acrescenta.
O GNR afirma que fez o visionamento das imagens de videovigilância do LIDL do Montijo onde viram dois indivíduos que pela indumentária e quando comparado com as imagens da academia no dia do ataque foram identificados. Um deles é Leandro Almeida, um dos arguidos, que não tinha sido apanhado em flagrante delito no dia do ataque.
"Nas buscas domiciliárias verificaram que os arguidos trocaram peças de roupa entre si no ataque", continua o militar que também participou nas buscas à 'Casinha'.
"Dois bastões, um deles da PSP, tochas que estavam na cozinha, num complemento em inox, 3 engenhos pirotécnicos, haxixe, sistema ilegal de videovigilância. Quem abriu a porta foi o Jojo. A segunda busca à 'Casinha' foi em dia de jogo e foi apreendido mais haxixe, mais bastões, um pote com cocaína, dissimulada em arroz e sacos que são usados para embrulhar o produto para venda", termina.
10h18 - 10h15 -
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