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Venda de Gaitán garante reforços de peso

Vieira vê-se obrigado a investir mais do que pretendia.

15 de junho de 2015 às 01:30

Os 30 milhões de euros que o Benfica vai encaixar com a venda do argentino Nico Gaitán vão permitir a Luís Filipe Vieira investir num craque que acalme os adeptos benfiquistas, depois da transferência de Jorge Jesus para o Sporting.

O argentino, de 27 anos, já tem guia de marcha e tudo aponta que o destino seja o Manchester United, que ainda procura vender Di María, embora o Valência ainda esteja na corrida pela sua contratação. O extremo tem contrato até 2018 e uma cláusula de rescisão de 35 milhões de euros, mas poderá sair por uma verba ligeiramente inferior. Contudo, o encaixe financeiro vai servir para reforçar a equipa de Rui Vitória, numa altura em que o presidente Luís Filipe Vieira já percebeu que a sua propalada política de contenção e a tentativa de baixar a massa salarial do plantel vão ter de ser adiadas, pelo menos para já.

A saída do técnico Jorge Jesus para o rival Sporting a isso obriga. Vieira está consciente que não poderá facilitar e correr o risco de perder para o ex-técnico, o que poderá efetivamente prejudicar a sua reeleição no cargo. O sufrágio está marcado para outubro de 2016, e os resultados desportivos obtidos por Rui Vitória serão a bitola para os sócios eleitores.

Alguns adeptos já manifestaram o desagrado pela escolha de Rui Vitória, preferindo Marco Silva, que é alvo de um inquérito disciplinar por parte do Sporting que pode culminar com o seu despedimento por justa causa.

Vieira está consciente que a venda de uma das joias da coroa vai permitir um reforço adicional à equipa para a nova época, entre os desejados estão Fábio Coentrão, jogador que não deverá fazer parte das opções de Rafa Benítez no Real Madrid, e Lazar Markovic, que não se afirmou em Liverpool. Também Ramires (Chelsea) é outro dos nomes em cima da mesa, mas o mais desejado pelos adeptos seria o ex-sportinguista Nani, cujo empréstimo poderá ser incluído no negócio de Gaitán. A ‘bomba’ prometida por Vieira teria assim uma dupla explosão, primeiro na equipa, pois teria um extremo de nível mundial, e outra no rival de Alvalade, onde foi formado e esteve na época passada.

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